Por Poliana Nunes
Comunicação CFC
Instrumentos Financeiros com Características de Equity; Método de Equivalência Patrimonial e a visão geral de projetos do International Accounting Standards Board (Iasb) foram os assuntos de destaque durante o terceiro painel do XXI Seminário Internacional da FACPCS – Normas Internacionais de Contabilidade e de Sustentabilidade, realizado nesta quarta-feira (30), em São Paulo.
A abertura do painel contou com a participação do membro do board do Iasb, Tadeu Cendon, que concentrou sua apresentação em detalhar as mudanças das Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 32 e IAS 28.
“Em 2018 publicamos uma Minuta de Exposição sobre os Instrumentos Financeiros com Características de Equity (FICE) e, naquela ocasião, após os feedbacks de investidores, percebemos que tão importante quanto a classificação dos instrumentos financeiros com características de patrimônio, são também os termos, as divulgações e as explicações sobre o instrumento”, disse. Cendon informou que após essa análise, o Iasb tem intensificado o trabalho no processo de esclarecimento dos princípios na norma IAS 32, sem fazer alterações fundamentais na própria norma.
Sobre equivalência patrimonial (IAS 28), Tadeu Cendon comentou que o Iasb está na fase de respostas às questões de ordem prática para reduzir a diversidade. “Parece, mas não mudamos muita coisa. O que fizemos foi colocar a norma em uma disposição similar ao que temos hoje das novas normas”, disse.
Entre as principais propostas de ajustes da IAS 28 estão as transições com coligadas e joint ventures – reconhecer os ganhos ou perdas totais de todas as transações; e demonstrações financeiras separadas – o Iasb decidiu que as respostas propostas para as questões de aplicação também se aplicariam a uma controladora que optasse por usar o método de equivalência patrimonial para contabilizar seus investimentos em subsidiárias em suas demonstrações financeiras separadas.
O painel contou, ainda, com a participação do analista de normas contábeis da CVM, Flávio Donizetti Batistella, que trouxe pesquisas acadêmicas sobre FICE e apresentou cases analisados pelo colegiado da instituição; do coordenador técnico do CPC e Ibracon, Rogério Mota, com reflexões sobre demonstração financeira individual e consolidada; e ainda, com a presença da sócia especialista em IFRS da PwC, Gisele Sterzeck, como moderadora.
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
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