Nesta segunda-feira 23 de maio, os peritos médicos encerraram a greve da categoria e decidiram voltar ao trabalho após dois meses de paralisação.
A categoria aceitou um reajuste linear de 5% que será aplicado a todos os servidores, o fim da grave foi feito através de um acordo, assinado no Ministério do Trabalho e Previdência Social na presença do ministro José Carlos Oliveira, do presidente do INSS Guilherme Serrano, da vice-diretora de Gestão de Pessoas do INSS Eva Lorena Ferreira e de representantes das categorias.
E de acordo com a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), todas as 18 reivindicações da categoria foram atendidas pelo governo federal.
Francisco Eduardo Cardoso Alves, explicou o que “A questão do aumento tem uma condicionante: se o governo for dar aumento linear para todas as carreiras do serviço público federal, sem nenhuma exceção, a gente, obviamente, vai entrar nesse aumento linear. Porém, se o governo quiser privilegiar uma ou outra carreira, que seja, automaticamente nós vamos entrar nos 19,9% [de reajuste]”, disse em transmissão pela internet.
Fila de espera
A fila de espera para uma consulta médica cresceu consideravelmente após os 52 dias de greve dos peritos médicos de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
De acordo com a Secretaria do Trabalho e Previdência, mais de 1 milhão de segurados no total estão na fila para uma perícia médica.
Segundo dados do IBDP, atualmente o cidadão precisa esperar de 90 a 120 dias para conseguir a consulta. No documento assinado que finalizou a greve, os servidores prometem substituir os dias não trabalhados para que assim possa agilizar a análise do processo e a distribuição de benefícios.
Adriane Bramante, diretora do IBDP disse, “Espero que com o fim da greve tenhamos uma força-tarefa para que o que ficou represado possa ser concluído o mais rápido possível. Estamos falando de pessoas que precisam de perícia porque estão doentes, ou têm algum tipo de deficiência, ou estão em situação de pobreza”.
Em entrevista para a emissora CNN Brasil a diretora, diz ser preciso colocar urgência nessas medidas, com perícias extraordinárias, agendamentos aos sábados e em horários que não costuma ter atendimentos.
Atendimentos pós greve
Os servidores terão 8 meses para compensar os dias não trabalhados de modo presencial ou remoto.
Para reduzir a fila de exames periciais agendados, foi definida a realização de até 12 atendimentos diários por profissional.
No entanto, de acordo com lei de 2019, os médicos que ultrapassarem essa quantidade, vão receber R$ 61,72 por perícia extraordinária.
O Ministério do Trabalho e Previdência Social disse “Esclarecemos que, neste momento, serão realizadas as perícias que já estavam agendadas, seguindo os procedimentos ordinários. As medidas para redução do estoque e das perícias impactadas pela greve serão objeto de normativo a ser publicado em breve“.
O INSS afirmou que os cidadãos que não conseguiram atendimento por causa da greve devem reagendar os atendimentos através do sistema do site ou app do Meu INSS.
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Fonte: Jornal Contábil
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