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Com arrecadação de 1.089 Trilhões até junho de 2022, podemos dizer que a Fazenda Nacional teve a maior arrecadação percentual desde 1995 no Brasil, portanto uma média mensal de 181 bilhões. Se abatermos deste total a inflação ocorrida no mesmo período que foi de 5,49%, tivemos um crescimento real da arrecadação em 11%.

Se compararmos o resultado do mês de junho com a história da arrecadação, que foi arrecadado o total de R$ 181 bilhões, é o melhor desempenho para o mês em toda a série histórica, e representa um avanço de 17,96% em relação ao mesmo mês de 2021.

Dentre os principais fatores para o crescimento da arrecadação temos que considerar o crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). No semestre, a arrecadação dos dois tributos somou R$ 258,5 bilhões, um crescimento real de 21,54%.

Além disso tivemos um grande volume recolhido de IRRF especialmente do tributo incidente sobre aplicações financeiras, também conhecido como come cotas, montante este equivalente a 43,9 bilhões.

Desde 2021, a arrecadação de Tributos vem crescendo e batendo recordes, a equipe econômica sustenta que esse aumento é ocasionado pela inflação, sendo essa a preocupação com que alguns analistas veem nesse cenário. O poder público confia no aumento da arrecadação para reduzir alguns tributos. O governo já promoveu rodadas de cortes na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação (II) e dia 28 de julho obedecendo regras da OCDE fez um grande programa de redução de IOF em fechamentos de cambio, cartões de crédito, compra de moeda estrangeira, remessas internacionais. Este programa pretende até final de 2027 zerar todas alíquotas do IOF.

Fradema Consultores Tributarios

por Francisco Demolinari Arrighi

Fonte: Jornal Contábil
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