Há pouco tempo no Brasil, o jeito mais sensato de aplicar o dinheiro para manter o patrimônio era a renda fixa. Alta rentabilidade, baixo risco e garantia de devolução de 100% em caso de imprevistos.
Hoje, com a perspectiva de taxas de juros a 4,5% até o final do ano, a renda fixa deixa gradualmente de ser um bom investimento. A solução é buscar novas saídas para manter o patrimônio. Embora a poupança seja uma alternativa popular entre brasileiros, ela é a pior opção possível – 30% inferior à renda fixa.
Mas então para onde correr?
Momento de diversificação
Num contexto de taxas de juros baixas mundial e nacionalmente, o panorama dos investimentos no Brasil tem se diversificado exponencialmente. Muitos brasileiros têm buscado instrução e novas oportunidades no mundo financeiro, mesmo sem uma tradição de poupança e com uma renda baixa comparada com as grandes economias mundiais.
Essa atitude dinâmica não sinaliza apenas cautela com as próprias economias – que, em si, já seria bom sinal. Significa também a criação de expectativas com o futuro do mercado financeiro e da economia do país.
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A quantidade de empresas realizando ofertas públicas de ações (IPOs) é um bom indício dessas expectativas positivas: a quantidade movimentada de dinheiro com IPOs é a segunda maior na História da bolsa brasileira, atrás apenas do que foi registrado em 2002. A soma é de R$71,24 bilhões de janeiro até outubro de 2019, conforme dados são da ANBIMA – Associação Brasileira de Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais.
A ANBIMA também registrou grandes aumentos na entrada de recursos em fundos de investimentos. Foram R$228 bilhões no mesmo período, quantia 174,4% superior à registrada no mesmo período no ano passado.
A importância de assumir riscos
Uma pessoa sempre disposta a assumir riscos é frequentemente vista como uma pessoa imprudente. No entanto, essa comum e breve análise de caráter pode ser equivocada, pois o risco pode ser calculado. O que isso quer dizer?
Assim como na vida em geral, os investimentos exigem a tomada de riscos para progredir e galgar novos parâmetros – “quem não arrisca não petisca”. Porém, o cálculo individual das escolhas deve ser rigoroso e realista, a fim de evitar “tombos” e consequências indesejadas, como a falência.
A única defesa contra esses “tombos” é o esforço pessoal para entender a realidade ao redor. Por isso, o conhecimento é fundamental para dar qualquer passo no sentido de investir o próprio dinheiro. A busca constante por aprendizado e o ceticismo são ainda mais importantes do que fazer bons negócios pontuais.
A sorte, claro, também cumpre um papel crucial nas escolhas da vida e do bolso.
Aplicações financeiras que geram maior risco são aquelas que mais têm potencial de ganho. A importância do apetite pelo risco (pensado, é bom lembrar) é criar condições para ganhar dinheiro com aplicações.
Opções
Outra modalidade de investimentos que exige bastante conhecimento, mas que pode ser bastante proveitoso são aplicações no mercado de balcão – as chamadas opções.
As transações de opções são frequentemente usadas no Brasil por produtores agropecuários para “blindar” a oscilação dos preços de suas produções.
Soja, bois e outras commodities são vendidas internacionalmente e seus preços são muito vulneráveis a intempéries e outros fatores incontroláveis. Além disso, a produção é bastante sazonal e grandes perdas podem trazer prejuízos duradouros – não têm a flexibilidade de produção de bens industriais.
Por isso, produtores dão o nome de “opção” ao direito de compra de um determinado produto num determinado período de tempo. Assim, é possível vender e comprar o direito a soja, bois e outros ativos antes que o resultado esteja pronto.
Como o preço varia desde a data da venda da opção até a data de entrega (o fim do contrato), há espaço para especular nesse mercado, comprando barato e vendendo caro.
Por isso, o mercado de opções futuras é usado atualmente não apenas para commodities, mas também para ações e vários outros ativos. Esse tipo de operação frequentemente também ganha o nome de opções binárias.
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Fonte: Jornal Contábil
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