No poder desde o começo do Governo Lula, Carlos Lupi pediu demissão do cargo de ministro da Previdência após a divulgação das fraudes que estavam acontecendo no INSS, onde descontos indevidos estavam sendo feitos do pagamento dos aposentados e pensionistas.

Lupi vinha enfrentando pressão da população, da mídia e de diversos parlamentares, principalmente após admitir que sabia das denúncias e que realmente demorou a agir, com isso, ele acabou deixando o cargo.

O pedido de demissão de Carlos Lupi aconteceu na última sexta-feira, dia 02 de maio de 2025, nove dias após a operação “Sem Desconto” da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que escancarou para todo o Brasil o esquema fraudulento que estava acontecendo no INSS.

O esquema fraudulento que afetou o Ministério da Previdência

Milhões de aposentados e pensionistas tiveram descontos indevidos nos seus pagamentos nos últimos anos, com isso, os valores descontados indevidamente, segundo a CGU, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

O golpe: Associações e sindicatos formalizaram Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS, e com os ACTs, as entidades realizavam descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento dos beneficiários INSS, tudo isso sem realizar os procedimentos corretos.

A fraude do INSS levou ao afastamento de alguns servidores e a demissão de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do órgão, indicado ao cargo pelo então ministro da Previdência, Carlos Lupi.

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Mesmo não sendo citado diretamente nas investigações, alguns fatos se tornaram públicos e acabaram comprovando que Lupi não tomou as melhores decisões para enfrentar as fraudes que estavam prejudicando os aposentados.

Segundo o divulgado, os membros do Governo Lula entendem que Carlos Lupi poderia ter feito algo para cessar os descontos que aconteceram no INSS antes. As investigações provaram que houve uma demora para o governo agir, mesmo após denúncia do CGU e Carlos Lupi admitiu isso.

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O novo líder do Ministério da Previdência Social será Wolney Queiroz, que atualmente é secretário-executivo da Previdência Social e ex-deputado federal. Wolney já ocupava o segundo cargo do Ministério e agora assume a liderança.

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