Você pode ter uma empresa estabelecida ou uma franquia com suporte da marca, vender regularmente, ter bom faturamento e, mesmo assim, apresentar uma rentabilidade pequena. Pode parecer um paradoxo, mas é a realidade enfrentada por muitos varejistas no Brasil atualmente. Isso porque o sucesso do negócio também depende de sua eficiência operacional, ou seja, a gestão adequada de todos os processos e atividades executadas pelos profissionais no dia a dia da organização. O objetivo, evidentemente, é produzir mais com menos recursos. Para alcançar este status, confira cinco erros mais comuns que afetam sua margem de lucro:

Cinco erros da gestão financeira que prejudicam a eficiência do varejo

1 – Ter medo de mudanças

O jargão do futebol não vale para o varejo: em time que está ganhando também se mexe! Os empreendedores têm receio de adotar mudanças na estrutura da organização e comprometer o resultado que já é alcançado pela empresa. Entretanto, a lógica é imbatível: manter o mesmo procedimento vai levar aos mesmos resultados. Quem deseja crescer precisa dar um passo a mais, identificando processos que devem ser alterados diante da constante transformação do mercado e, inclusive, com reestruturação do próprio negócio se for necessário.

2 – Ignorar métricas e indicadores de avaliação dos processos

Ainda hoje é comum encontrar varejistas que relutam utilizar indicadores de avaliação dos processos de suas lojas – eles preferem ficar no feeling do negócio, o que leva na maioria dos casos a uma análise equivocada do negócio. A identificação da situação atual da empresa e a busca por redução dos conflitos exige metas e estratégias que devem ser baseadas justamente nos dados levantados por essas métricas. Só assim é possível ter insights para tomar as melhores decisões e, consequentemente, atingir os objetivos esperados.

3 – Investir ocasionalmente em tecnologia

Para obter indicadores cada vez mais eficientes, o varejo precisa estar pronto para a transformação digital. Isso significa implantar ferramentas que melhorem o gerenciamento do negócio. A evolução tecnológica praticamente obrigou os empresários a adotarem recursos que automatizam processos, mas o problema é que esse investimento deve ser contínuo e acompanhar as tendências que surgem no mercado. Não basta, por exemplo, adquirir soluções de ponta hoje e não fazer mais nenhum acompanhamento – daqui um ou dois anos você estará desatualizado novamente.

4 – Desconhecer a rotina da empresa

Quando a gestão do varejo é na base do “achismo”, o gestor não consegue ter uma visão ideal do dia a dia da empresa. Dessa forma, a rotina tende a ser mais desorganizada e confusa do que em negócios mais estruturados. Hoje, esse tópico é fundamental para garantir o sucesso de uma companhia em qualquer setor. Ações e processos devem ser incorporados à cultura organizacional de forma natural. Contudo, isso leva tempo e deve ser feito em etapas, detalhando o que cada profissional e departamento deve fazer até os profissionais assimilarem todas as funções.

5 – Desprezar determinadas áreas do negócio

O varejista que prefere focar em um ponto específico do negócio e “ignora” as funções realizadas por parceiros e colaboradores está com os dias contados. Hoje, o gestor deve ter uma visão ampla de como a empresa funciona. É preciso ir além das responsabilidades diretas e conhecer os principais processos executados na organização. Essa atitude proporciona mais qualidade e agilidade na entrega de produtos e serviços, ao mesmo tempo em que identifica pontos de melhoria e erros que devem ser corrigidos para aumentar a eficiência.

Henrique Carbonell é sócio-fundador da Finanças 360º, plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e médio varejo. www.financas360.com.br

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Fonte: Jornal Contábil
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