Quando falamos de saúde, é comum pensarmos de imediato em condições que afetam o corpo físico, ainda mais no momento em que relação entre doença e trabalho está em pauta. Contudo, esquecemos que “motor do corpo”, ou seja, o que nos move é a nossa mente, aliás quando essa parte está debilitada o próprio físico também será afetado. 

Não é uma novidade que o trabalho é um dos fatores mais importantes da vida de muitos brasileiros, afinal de contas, na maioria dos casos, este é o principal meio de garantir a renda no final do mês. Além disso, exercer uma atividade laboral, em diversas situações, está atrelado diretamente a realizações e crescimento pessoal. 

Por sua vez, um sério problema surge quando o trabalho se torna um motivo de adoecimento. Um profissional exposto a condições de fortes estresses, marcadas por cobranças fora da realidade, acúmulo de funções, jornadas exaustivas, dentre outros aspectos que podem até mesmo englobar a relação com o empregador e colegas de trabalho, pode desenvolver doenças mentais que geram diversas consequências para sua vida. 

Nesta linha, tanto a qualidade emocional como a produtividade de um funcionário podem ser afetados mediante à condições desfavoráveis no trabalho. Vale ressaltar que transtornos mentais já estão entre as maiores razões que levam ao afastamento das atividades laborais. 

Doenças mentais relacionadas ao trabalho

Vale ressaltar que não há causas certas para o desenvolvimento de um transtorno mental, de modo que a doença pode estar relacionada ao trabalho ou não. Contudo, neste artigo separamos 3 dos principais enfermos desta natureza que são comumente desenvolvidos no exercício de funções atreladas ao trabalho. 

– Depressão:  a doença conhecida como o “mal do século 21”, não necessariamente está atrelada ao trabalho, eu sei, todavia este tem sido um dos maiores motivos que levam ao diagnóstico de depressão. O trabalho pode gerar ou agravar as graves consequências da condição. 

Não há sintomas bem definidos que caracterizam a depressão, todavia, é bem comum que portadores tenham sensações como: desânimo, incapacidade de sentir prazer, irritabilidade sem um motivo aparente, cansaço e forte desinteresse em diversas atividades comuns a vida. 

– Síndrome de burnout: em segundo lugar cabe destaque, para uma dos enfermos mentais mais conhecidos, quando o assunto é trabalho. A Síndrome de Burnout já é considerada uma doença ocupacional, já que a condição é marcada por um grande esgotamento mental, físico e psicológico, originado das condições de trabalho. 

Em geral, a síndrome pode ser diagnosticada mediante ao aparecimento de sintomas como: exaustão física e mental, constantes dores de cabeça, sensações de fracasso e insegurança, desesperança, alterações no apetite e problemas relacionados ao sono.  

– Browout: atualmente, já é possível ouvir falar do termo “browout”, que relaciona diretamente a tensão elétrica que diminui a intensidade de luzes. Da mesma forma, trabalhadores nessas condições costumam ficar sem energia para trabalhar ou realizar outras atividades pertinentes a vida.  

Neste caso, os sintomas costumam ser mais sutis quando comparados a síndrome de burnout, pessoas nestas condições costumam sentir: apatia, falta de motivação, desinteresse, fadiga e cansaço mental. 

Importante!

As condições descritas no artigo somente podem ser diagnosticadas por profissional capacitado de saúde. Caso você esteja sentindo alguma dessas sensações, o recomendado é procurar tratamento junto a um psicólogo, além de buscar amparo dos seus direitos trabalhistas que garantem o afastamento das atividades e recebimento de benefícios do INSS.

Fonte: Jornal Contábil
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