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Estar sempre em busca dos métodos mais eficientes e das tecnologias que facilitem o dia a dia é uma busca constante de empresários e gestores. Entretanto, existem alguns hábitos que distanciam os empresários da inovação – e que muitas vezes estão enraizados na cultura organizacional.
Para evitar recair em erros comuns, é fundamental que você faça uma autoavaliação do seu desempenho como gestor e observe se, por um acaso, seu comportamento não está tolhendo a inovação. Nesse artigo, falaremos sobre sete hábitos comuns que acabam colocando os empresários em situações complicadas no que diz respeito às novas ideias:
1. Pensar apenas em mais dinheiro
Nenhuma empresa trabalha sem que vise o lucro e não estamos propondo que se mude isso. Entretanto, pensar única e exclusivamente no lucro e deixar de lado investimentos necessários pode fazer com que a sua companhia perca o ponto de equilíbrio em médio e longo prazo. A explicação para isso é simples: algumas ideias precisam de tempo.
Se dentro da sua empresa há um setor que hoje não traz perspectivas próximas de lucro, isso não significa que esse cenário será o mesmo daqui seis meses ou um ano. Às vezes, é preciso contabilizar alguns prejuízos antes de se chegar a um modelo ideal. Encarar essas situações como investimento, por exemplo, é o primeiro passo.
2. Empilhar tecnologia
Estar atento às últimas novidades do mundo da tecnologia é importante, mas isso não significa que você deva embarcar em todas as ondas que se apresentam. Algumas inovações podem não acrescentar muitas coisas ao seu negócio, de forma que apenas “investir por investir” pode resultar em perdas para a sua companhia.
Você precisa ter tecnologia de ponta, mas ela deve ser adaptada para o seu negócio. Se você ainda não conseguiu extrair o máximo das ferramentas que utiliza atualmente, contratar novas ferramentas, em um primeiro momento, somente vai tornar as coisas mais confusas e dispendiosas. Portanto, seja mais criterioso nos seus investimentos em tecnologia.
3. Focar apenas na reorganização
Esse é outro item que também nem sempre é avaliado da forma correta. Somente reorganizar os profissionais em funções mais adequadas não é sempre a solução para os problemas. Em muitos casos, são necessárias mudanças mais drásticas, tanto em termos de tecnologia quanto em escolha de profissionais.
Assim, a reorganização pode até ter prioridade, mas não será sempre a tábua de salvação. O excesso de reorganizações podem fazer com que a sua empresa opere de forma “improvisada” mais tempo do que deveria. Em alguns cenários, é preciso ser prático: se você precisa de um profissional para uma determinada área, contrate um especialista e não fique tentando somente adaptações.
3. Mais treinamento e melhorias na comunicação
Novamente, falamos aqui de dois itens que são muito bem-vindos na maioria das empresas. Afinal, capacitar melhor os seus colaboradores e melhorar a forma de se comunicar com eles é importante. No entanto, é preciso se fazer algumas perguntas: esses treinamentos melhoraram os resultados? O que estou comunicando realmente é algo bom?
Muitas empresas acreditam que basta apenas treinar os funcionários que, milagrosamente, as coisas vão melhorar da noite para o dia. Se não houver um acompanhamento e formas de mensurar esse investimento, então é bem provável que você nunca saiba se a proposta deu certo ou não. Quanto à comunicação, de nada adianta ser mais transparente se, quando você se mostra os funcionários percebem uma série de irregularidades. Foque em primeiro arrumar a casa.
4. Mais informação e mais coleta de dados
Aqui também é preciso se fazer algumas perguntas: você dá conta de trabalhar todos os dados que coleta hoje? Se a resposta for negativa, então coletar mais dados provavelmente não vai trazer muito valor para o seu negócio. Tenha em mente que não estamos falando de quantidade de informação, mas sim de qualidade.
As ferramentas mais modernas permitem a coleta de um número cada vez maior de dados, mas a maioria das empresas não está preparada – ou por falta de tecnologia ou por falta de pessoal qualificado – para cruzar essas informações e obter relatórios mais valiosos. Nesse sentido, crescer de forma escalável é mais inteligente do que criar um banco de dados de pouca utilidade.
5. Mais planejamento estratégico
Não dá para imaginar que a sua empresa possa seguir adiante sem um bom planejamento estratégico. Porém, o quão flexível ele é? Se você seguir sempre à risca o que foi planejado, sem dar espaço para mudanças pontuais que possam ser feitas ao longo do caminho, as chances de que você erre são grandes, pois as coisas não acontecem 100% como planejado em lugar nenhum.
Por isso, o conselho aqui não é para que você não tenha um planejamento estratégico, mas sim que você o enxergue como um guia de apoio. Isso significa que, em muitas situações, a melhor decisão pode ser não seguir o que está no papel. É claro que todas as decisões devem ser embasadas, mas permita-se fazer algumas experiências quando for possível.
6. Mais responsabilização e atribuição de culpa
Algumas correntes defendem que dar mais liberdade aos colaboradores, fazendo com que assumam as responsabilidade por diversas decisões, pode ser um caminho para dar mais autonomia para a sua equipe. Até certo ponto isso é verdade e sempre que possível deve ser estimulado, mas eles foram preparados ou têm o perfil para isso?
Nem todas as pessoas reagem da mesma maneira. Alguns se sentem bastante intimidados e passam a render menos. Por outro lado, há quem prefira trabalhar dessa maneira. O importante nesse caso é que os seus gestores e o departamento de Recursos Humanos possa identificar o perfil da equipe que você tem em sua empresa. Não é porque as teorias funcionam em alguns lugares que elas funcionarão em todos.
Com Sage
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Fonte: jc