empréstimo negativados

Nos tempos de hoje e, em plena pandemia, muitos brasileiros viram suas finanças minguarem e aqueles que dispunham de uma reserva se viram até mesmo obrigados a utilizá-la.

Então, pode aparecer uma dúvida cruel: vale a pena juntar dinheiro para quitar as dívidas e ter o nome limpo ou será que é mais vantajoso investir, receber os juros e depois pagar o que está devendo?

Nesta leitura de hoje vamos ajudar a esclarecer qual é a melhor forma para conseguir mais capital e acabar com as pendências financeiras de uma vez por todas.

Identificando os tipos de dívidas

Vamos identificar primeiro em que patamar se encontra a sua dívida. Sim, até mesmo elas têm um grau de qualificação.

As dívidas de juros altos são aquelas referentes a cheque especial e rotativo do cartão de crédito, que podem cobrar de 10% a 15% ao mês caso você atrase o pagamento da fatura.

As dívidas de juros médios podem ser os empréstimos de balcão, aqueles que você negocia quando vai ao banco e fala diretamente com o seu gerente.

Os juros nestes casos podem variar entre 3% e 6% ao mês.

As dívidas de juros pequenos podem ser os financiamentos imobiliários e empréstimos consignados, que vão de 0.7% a 1.5% ao mês. Então, fica bem claro que quanto maior os juros, maior será o valor e pior será a situação.

Quais são as prioridades?

É preciso estar consciente de que a dívida é uma prioridade na vida da pessoa. Porque enquanto ela existir, a vida financeira estará travada e o seu nome ”sujo na praça”como se fala popularmente.

Além do mais estará impedido até mesmo de fazer um simples crediário em sua loja preferida.

Os motivos que levaram a pessoa a contrair dívidas podem ser inúmeros: doença, emergência, ajudar um parente, comprar um imóvel ou simples descontrole mesmo.

Photo by @klingsup / freepik
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O importante é ter em mente que não tem como adiar a situação e sua prioridade é encontrar um meio de sanar o rombo.

Atitude para reverter a situação

Como falamos no parágrafo anterior, se os juros são altos, não tem para onde correr. A meta é pagar. Pode tentar renegociar, fazer um planejamento financeiro ou obter uma renda extra.

Nessa situação é impensável investir um real que seja, pois os juros do que ganhará com seus rendimentos de um ano inteiro não vão bater com o que tem que pagar em um único mês.

Com as dívidas de juros médios a situação modifica um pouco.

Nessa situação já é possível começar a montar uma reserva de emergência e simultaneamente ir quitando o que se deve.

Os investimentos, porém, ficarão para um segundo momento.

Apesar de esses juros serem um pouco menores, eles ainda são juros e pesam bastante no bolso. Para as dívidas com juros menores já é possível começar a investir enquanto se paga tudo.

Quando falamos de financiamento, por exemplo, eles não chegam nem a 1% ao mês, o que já está mais próximo do rendimento que você consegue investindo.

Esse tipo de dívida em específico é muito alto em valor absoluto e vai demorar longos anos para quitar. Aqui, se a pessoa conseguir se comprometer em pagar direito todos os meses e aliar com os investimentos, será muito bom para o bolso.

Nem todos os gastos são iguais, assim como nem todas as dívidas são.

A meta é conseguir pagar o que se deve para no futuro poder ter o nome limpo e dormir tranquilamente.

Por: Ana Luzia Rodrigues

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Fonte: Jornal Contábil
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