Por Agência Apex

O segundo dia do Conexão Contábil edição Sudeste contou com um painel para falar da importância da fiscalização como instrumento de proteção da sociedade. A apresentação teve início com a fala do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José Donizete Valentina, no papel de moderador das palestras.

Para o vice-presidente, a equipe do CFC tem a missão de descomplicar a profissão. “A nossa missão hoje é trazer conhecimento sobre a importância da fiscalização para proteger os profissionais e, consequentemente, proteger a sociedade”.

O presidente do Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon), Valdir Renato Coscodai, ressaltou, durante sua palestra, que a regulação anda junto com a fiscalização. “Não tem como fazer com que essas duas coisas andem separadas”, afirmou.

Na visão dele, a regulação e a fiscalização trazem um benefício imprescindível à sociedade.

“A fiscalização é feita para poder valorizar a profissão contábil, pois verifica se a regulação está sendo cumprida de forma adequada e, com isso, o profissional é valorizado”.

Coscodai também disse que a fiscalização tem o papel de proteger aqueles que usam a Contabilidade e que esse trabalho é feito para o benefício da sociedade, sendo fundamental para promover o profissional, assim como a qualidade do seu trabalho.

Em seguida, a vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Sandra Maria de Carvalho Campos, falou sobre os norteadores da fiscalização. “No Conselho, eu tento mudar essa cultura de dizer fiscalização preventiva ou fiscalização orientativa, pois, fiscalização é fiscalização e ponto”, disse Sandra.

Para dar sequência ao tema, foi convidado o vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), Marcelo Roberto Monello. O profissional trouxe a sua experiência dentro da área de fiscalização no Conselho. “A ideia da participação do CRCSP é trazer a prática da fiscalização que acontece em todos os Conselhos Regionais e mostrar o que nós temos feito em São Paulo em termos de fiscalização”, explicou. Segundo ele, o trabalho é feito com foco na fiscalização em relação às informações eletrônicas e às informações de inteligência. “Focamos em informações precisas utilizando um banco de dados significativo, onde temos dados dos profissionais e das empresas registrados”.

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Mesquita Coêlho, começou a apresentação dizendo que, se a fiscalização existe, é necessário se preparar para não ser fiscalizado. “A fiscalização é para todos, mas é necessário ter internamente uma base de segurança processual, como conhecer o seu cliente no mercado em que ele vai atuar, elaborar proposta comercial, elaborar contrato de prestação de serviços”, disse Daniel.

Para o presidente da Fenacon, essas medidas são simples e garantem mais segurança para a empresa na hora da fiscalização. O palestrante finalizou a sua apresentação no painel parabenizando a governança do CFC e a evolução do Conselho no quesito da fiscalização.

Para assistir à palestra, clique aqui.

Fonte: Contábeis
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