O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,60% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia registrado taxa de 1,07%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,54% no ano e de 7,84% em 12 meses. Em junho de 2019, o índice havia subido 0,63% e acumulava elevação de 6,04% em 12 meses.

“O IGP-DI encerrou o segundo trimestre com alta acumulada de 2,74%. Entre os índices componentes, o maior destaque coube ao IPA, que no mesmo período subiu 4,14%. Nesse indicador, vale destacar, as altas acumuladas para minério de ferro (26,09%), soja (17,79%) e carne bovina (7,86%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,22% em junho, após variar 1,77% em maio. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais subiu de 1,24% em maio para 1,78% em junho. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 5,89% para 20,61%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,31% em junho, contra 0,90% em maio.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,09% em maio para 2,75% em junho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -6,48% para 12,11%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,71% em junho, ante 0,68% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 2,16% em junho. Em maio, a taxa havia sido de 4,15%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (12,32% para 3,93%), soja em grão (8,59% para 1,21%) e café em grão (-1,05% para -13,27%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-0,18% para 5,69%), leite in natura (-2,26% para 5,36%) e milho em grão (-6,40% para -3,68%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,36% em junho, após cair 0,54% em maio. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (-2,06% para 1,05%), Educação, Leitura e Recreação (-2,12% para -0,40%), Comunicação (0,01% para 0,88%), Alimentação (0,37% para 0,57%), Habitação (-0,19% para 0,00%), Vestuário (-0,23% para 0,08%) e Despesas Diversas (0,10% para 0,19%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina (-7,08% para 3,28%), passagem aérea (-14,08% para 1,37%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para 2,00%), carnes bovinas (0,09% para 2,59%), eletrodomésticos (0,06% para 2,02%), calçados (-0,97% para -0,41%) e serviços bancários (0,12% para 0,21%).

Em contrapartida, apenas o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,18%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Esta classe de despesa foi influenciada pelo item artigos de higiene e cuidado pessoal, cuja taxa passou de 0,06% para -0,72%.

Núcleo do IPC e Índice de Difusão

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,19% em junho, ante 0,11% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 41 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 18 apresentaram taxas abaixo de -0,04% linha de corte inferior, e 23 registraram variações acima de 0,64%, linha de corte superior. Em junho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 60,65%, 12,91 pontos percentuais acima do registrado em maio, quando o índice foi de 47,74%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,34% em junho, ante 0,20% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de maio para junho: Materiais e Equipamentos (0,55% para 0,87%), Serviços (0,02% para 0,23%) e Mão de Obra que não variou pelo terceiro mês consecutivo.

Por Portal IBRE FGV

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Fonte: Contabilidade na TV
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