Nos últimos meses, muitos trabalhadores brasileiros enfrentaram dificuldades ao tentar obter o auxílio-doença. O INSS tem revisado os benefícios, e a revisão que ocorreu entre julho e dezembro de 2024 resultou em uma alta taxa de indeferimentos.

Embora a intenção seja combater fraudes e otimizar a distribuição dos recursos, muitos segurados ficaram sem o benefício, mesmo estando temporariamente incapazes de trabalhar.

O auxílio-doença é destinado àqueles que, por motivo de doença ou acidente, ficam impossibilitados de exercer suas funções. No entanto, a solicitação do benefício pode ser um processo complicado, e muitos pedidos são negados. 

As razões para essas negativas são muitas, sendo fundamental estar ciente de cada uma delas. Vejamos mais detalhes a seguir.

Motivos comuns para negar o auxílio-doença

É bom entender que a negativa de um benefício não é o fim da jornada. Afinal, existem formas de lidar com essas negativas e, muitas vezes, reverter a decisão. Caso seu pedido tenha sido negado, é hora de saber como ser aprovado.

O INSS pode recusar o auxílio-doença por diversos motivos, sendo um dos principais a falta de contribuições regulares. Em outras palavras, isso faz com que o trabalhador perca o direito ao benefício.

Outro motivo comum é a carência insuficiente, ou seja, o trabalhador não contribuiu o suficiente para ter direito ao auxílio, que exige pelo menos 12 meses de contribuições previdenciárias. O mesmo vale para quem é MEI.

Por fim, um fator também frequente são as falhas na documentação médica. Isso porque o INSS exige laudos e exames que comprovem a incapacidade temporária para o trabalho, e documentos incompletos ou divergentes podem resultar na negativa.

Além disso, o INSS pode discordar da avaliação do médico que atendeu o trabalhador, fazendo com que o perito do INSS não considere a condição do solicitante como incapacitante para atividades profissionais.

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Se o seu pedido for negado, é possível tentar reverter a decisão, mas isso depende do motivo da negativa. Em casos de documentação incompleta, por exemplo, o trabalhador pode apresentar novos documentos para reforçar seu caso.

Se a negativa for relacionada a contribuições não pagas ou carência insuficiente, a situação é mais difícil de reverter, já que essas condições são critérios fixos estabelecidos pela legislação.

Em situações onde o trabalhador não tem condições de retornar ao trabalho, pode surgir o “limbo previdenciário”. Nesse caso, a disputa entre o INSS e a empresa sobre quem deve pagar o salário pode deixar o trabalhador desamparado.

Assim, uma alternativa viável, quando possível, é a reabilitação profissional. Com essa medida, o trabalhador pode ser treinado para desempenhar funções compatíveis com suas condições de saúde.

O processo de solicitação do auxílio-doença pode ser complicado, e as negativas são comuns. No entanto, buscar orientação especializada pode ser um passo importante para que os direitos do trabalhador sejam reconhecidos e protegidos pela Previdência Social.

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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil