A margem do consignado foi ampliada dos atuais 35% para até 40%, graças a Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em evento realizado no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (17).

O empréstimo consignado tem as parcelas descontadas diretamente do salário ou benefício, todos os meses. É uma forma segura de pagamento e que evita a inadimplência.

A partir de agora quem pedir o empréstimo consignado contará com uma margem de 40%, sendo 35% para empréstimo e 5% para cartão de crédito consignado. O governo informou que a medida vai beneficiar mais de 52 milhões de pessoas.

Também foi lançado nesta quinta-feira, um programa de simplificação do microcrédito digital para empreendedores. Poderão ter acesso ao crédito nos próximos meses, 4,5 milhões de empreendedores. Neste caso, serão beneficiados os empreendedores pessoas física ou jurídicas que possuam renda de até R$ 360 mil.

Também foi lançado na cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Renda e Oportunidade, que segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, tem como objetivo gerar renda e aumentar o poder de compra das pessoas que têm renda menor.

Como funciona o empréstimo consignado?

Quando a pessoa contrata o empréstimo consignado, não precisa de avalista, isso porque a prestação é descontada diretamente na folha de pagamento ou benefício. Podem contratar o consignado funcionários com carteira assinada, aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e funcionário público.

De acordo com o Banco Central, mais de 20% da renda das famílias brasileiras é usada só para pagar as parcelas de suas dívidas, incluindo os juros. O percentual dobrou de tamanho nos últimos dez anos e continua crescendo.

Taxas de juros menores

O consignado possui taxas de juros inferiores às das demais linhas de crédito do mercado. Esse tipo de crédito pode ser útil em uma situação emergencial como a compra de um medicamento mais caro ou conserto de um vazamento de água em casa. 

No caso das operações com cartão de crédito consignado, os juros passaram de 2,7% para 3,06% ao mês. Assim, os bancos não podem ultrapassar esse limite de taxa. Isso significa que  os juros ao ano podem chegar a 30%.

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Fonte: Jornal Contábil
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