O Brasil é conhecido por ter um sistema bancário extremamente concentrado, e cada vez mais quem não tem conta em banco vive uma situação de exclusão, como foi ainda mais destacado neste último ano em que a digitalização se tornou essencial.
Este cenário acaba sendo um perpetuador da desigualdade social, e segundo o Locomotiva Instituto de Pesquisa, 16,3 milhões de brasileiros, que movimentam R$174 bilhões por ano, não possuem conta bancária, mas têm a oportunidade de serem atendidos e inseridos no sistema por meio de fintechs.
Para mostrar como isso se dá, o Social Bank participa nesta quinta-feira (13), às 16h20, da 13° Semana Nacional do MEI do Sebrae, com a live ‘O papel das fintechs na inclusão social’, destacando como as fintechs têm oferecido serviços, que vão desde empréstimos a pagamentos digitais, a fim de promover inclusão financeira e atender essa parcela da população.
A palestra será transmitida pelo canal do youtube do Sebrae e os detalhes podem ser encontrados no site sebrae.com.br ou na página do evento.
Além da desconfiança em relação às instituições financeiras, o principal motivo da desbancarização é a falta de dinheiro, que está intimamente ligada à burocracia e aos altos custos.
Em meio à informalidade recorde no mercado de trabalho brasileiro, essa realidade se intensifica, afinal, quem trabalha por conta própria não tem a necessidade de abrir nem mesmo uma conta-salário.
Mas esse cenário tem mudado graças a tecnologia, que alterou o modo como as pessoas se comunicam, trabalham e cuidam do dinheiro. A pandemia da Covid-19 evidenciou o assunto, como destaca a Executiva de Negócios do Social Bank e palestrante da live, Larissa Salustiano.
“Economia nunca foi só sobre dinheiro, mas também é influenciada pela cultura e relações de um povo num sistema coletivo que se dá por meio de trocas e relações sociopolíticas.
A economia brasileira é marcada por uma grande desigualdade social e com a pandemia do COVID-19, o abismo das desigualdades só aumentou.
Na busca de crédito, aqueles que conseguem têm se endividado diante das taxas altas de juros. Assim, surgiram as fintechs, que são startups que usam tecnologia de forma intencional para oferecer produtos na área de serviços financeiros de uma forma inovadora.
Diferente de um banco tradicional, com estrutura de atendimento e operação em agências bancárias, cobranças de taxas altas e informações complexas para o público geral, uma fintech consegue reduzir os custos operacionais, aplicando a inovação por meio da tecnologia, com processos simples e fáceis”, explica.
A revolução dos meios de pagamentos digitais utilizando maquininhas, aparelhos de celular e aplicativos, tem movimentado diversos setores da indústria tecnológica, e o surgimento das fintechs contribuíram para o aumento da competição e cooperação, com a intenção de democratizar e simplificar produtos financeiros.
“A inclusão social só é real e efetiva quando a necessidade das pessoas é materializada. As oportunidades para que as fintechs possam gerar inclusão social são inúmeras, dentre elas destaco: inovação, parcerias estratégicas de negócios e impacto socioambiental.
O Social Bank vem atuando nessas frentes ao longo da sua jornada, sendo, por exemplo, o pioneiro em proporcionar o empréstimo entre pessoas (P2P), desenvolvendo um ecossistema financeiro inteligente (One stop shop), além de conhecimento dos usuários em economia financeira.
O Social Bank não atua somente nos serviços banking, mas apoia iniciativas socioambientais que dialogam com o propósito da instituição, sempre buscando equilibrar relações financeiras e sociais: ressignificar valores da sociedade, promover o bem colaborativo, conectar pessoas e transformar o relacionamento com o dinheiro de forma mais justa, mais simples e mais humana”, finaliza Larissa.
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Fonte: Jornal Contábil
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