A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de desafios para as empresas e os colaboradores. No primeiro momento, foram necessárias adaptações emergenciais para impedir a disseminação da doença e garantir a continuidade das operações e a sobrevivência dos negócios.
Agora a preocupação é direcionada aos impactos desta realidade para as equipes: é preciso cuidar das pessoas.
Nesse contexto, o trabalho de gestão de pessoas torna-se ainda mais fundamental e desafiador. É preciso buscar caminhos para manter os colaboradores engajados, motivados e produtivos mesmo diante das dificuldades impostas pela realidade que inclui o distanciamento, problemas de saúde físicos e psicológicos e, por vezes, o luto.
O conceito de “employee experience” – que pode ser traduzido livremente como experiência do funcionário – ganha destaque nas organizações.
Trata-se de uma estratégia do setor de gestão de pessoas para promover o maior acolhimento do funcionário e, consequentemente, fortalecer o elo entre ele e a empresa. Para isso, é preciso compreender a vivência da equipe e criar ações para valorizá-la.
A valorização pode ser feita por meio de diferentes práticas, como melhora da comunicação interna, criação de programas de reconhecimento de cada categoria, instituição do plano de carreiras e oferta de benefícios flexíveis.
A realidade é que quanto mais o gestor conhece a sua equipe, mais fácil será entender o que realmente precisa.
Pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPTW) mostrou as principais tendências da gestão de pessoas daqui para frente.
Além da “employee experience” foram apontadas a comunicação interna, a mudança de mindset das lideranças, a flexibilização do trabalho, a transformação digital e a saúde mental dos colaboradores.
Política de benefícios exige maior atenção
De acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo (ABRH-SP), durante o período da pandemia e no cenário pós-Covid-19, a política de benefícios exige mais atenção das organizações. Isso porque as prioridades dos colaboradores mudaram.
Além dos já valorizados plano de saúde, vale-alimentação e vale-refeição, ganham destaque os benefícios direcionados à saúde mental e ao bem-estar dos colaboradores, como auxílio para terapia, auxílio-farmácia, aulas de ioga e descontos em academia, por exemplo.
Quem está em home office pode preferir, ainda, uma ajuda de custo com as despesas do trabalho em casa.
Considerando que as equipes de trabalho estão cada vez mais diversas, incluindo pessoas de diferentes faixas etárias e realidades, pensar em pacotes de benefícios que possam atender às particularidades de cada colaborador é uma forma de aumentar a motivação, o engajamento e a produtividade.
Podendo ser ofertados de maneira adicional ao vale-refeição, os benefícios flexíveis são uma alternativa interessante para as empresas que querem atrair e reter talentos.
No site da ABRH-SP, a diretora de Inovação e Transformação Digital da instituição, Janine Goulart, analisa a realidade da gestão de pessoas para os próximos cinco anos.
Para a especialista, o maior desafio quanto à política de benefícios será manter a oferta atualizada e competitiva diante das mudanças vividas de forma tão rápida.
Para isso, ela acredita que será preciso estar sempre atento às soluções que atendam diferentes gerações e as prioridades dos colaboradores que podem se modificar com o tempo.
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Fonte: Jornal Contábil
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