Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Na Câmara como era previsto, nenhuma surpresa, deu Artur Lira reeleito. Após formatar na câmera uma aliança política bem encorpada, e diversificada, Arthur Lira se fortaleceu como uma das lideranças políticas mais influentes do país, no momento.

A hegemonia que ele manteve a frente da Câmara no governo anterior ele vai manter pelos próximos dois anos, mas com a promessa agora de um ambiente com menos conflitos.

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Resultado histórico

Essa foi uma das eleições mais tranquilas na disputa pela presidência da câmara, Arthur Lira conseguiu articular uma aliança não apenas multipartidária mas com diversidade ideológica, com partidos de esquerda, centro e direita.

Lira não concorreu sozinho, o PSOL lançou Chico Alencar, e de última hora entrou na disputa Marcel Van Hattem do novo. Quem voltou a plenário sete anos depois foi o ex-presidente da câmara Eduardo Cunha que esteve na posse da filha.

Depois do voto dos 513 deputados, o resultado foi anunciado sem nenhuma surpresa, a não ser pelo fato de Lira ter alcançado uma marca histórica, 464 votos, o recorde anterior era de Ibsen Pinheiro 434 em 1991 há mais de 30 anos.

Chico Alencar conseguiu apoio de 21 deputado, e Van Hattem 19, Lira saiu da eleição ainda mais forte do que quando entrou. Em seu discurso ele citou a necessidade de entendimento para análise, por exemplo da reforma tributária.

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Mesa diretora

Foram eleitos também, os membros da mesa diretora, a primeira vice-presidência ficou com Marcos Pereira do republicanos, com 458 votos.

O segundo presidente é o deputado Sóstenes Cavalcante do PL do Rio de Janeiro, ele é ligado ao pastor Silas Malafaia, inclusive uma ala mais à direita. 

Na primeira secretaria Luciano Bivar do União Brasil, com 411 votos. A segunda secretaria foi para Maria do Rosário do PT, com 371 votos.

Na terceira secretaria Júlio César do PSD do Piauí com 467 votos e a quarta secretaria Lúcio Mosquini do MDB, com 447 votos. Essas candidaturas assim foram únicas para cada cargo.

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Fonte: Jornal Contábil
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