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Se você saiu mal do seu último emprego, quer entrar com uma ação trabalhista, mas tem medo de se prejudicar no futuro, tenha calma. Isso pode até passar na cabeça de muitos trabalhadores. Afinal, por receio das consequências, muitos profissionais preferem recuar em um processo trabalhista e abrir mão de seus direitos, a ter de encarar o empregador nos tribunais. 

Além do desgaste psicológico e por vezes financeiro, com o pagamento de advogados, um certo medo domina os colaboradores: muitos deles temem não conseguir um novo trabalho por conta de um processo. Mas será que isso é realmente uma realidade?

Não tenha medo e pode ficar tranquilo quanto a isso. Tal receio era comum no passado, quando nem todos os profissionais tinham acesso às informações. Os poucos que tinham e processavam as companhias ficavam com a reputação manchada. Todavia, hoje uma empresa não tem como saber se um profissional está movendo uma ação trabalhista.

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Sigilo de Justiça

Atualmente, em um processo de seleção, o novo empregador apenas consegue consultar se o candidato está sendo processado. Ou seja, se alguém está movendo uma ação contra ele, e não o contrário.

Veja bem, a empresa não consegue saber se ele moveu uma ação, pois um profissional é visto legalmente como uma pessoa física. A companhia apenas possui autorização para verificar a certidão negativa de pessoas jurídicas.

Por essa razão, dificilmente um profissional poderá ficar com a reputação manchada no mercado, ao processar uma empresa, especialmente porque poucos saberão do ocorrido.

Advogados explicam que ao ingressar com uma ação trabalhista, o profissional exerce seu direito de cidadão. A legislação trabalhista protege o trabalhador para evitar que o simples fato dele ter um processo trabalhista contra outra empresa que não pagou seus direitos corretamente influencie em contratações futuras por outras empresas.

Assim, caso uma contratação de um trabalhador seja barrada pelo simples fato dele ter um processo trabalhista esta nova empresa poderá inclusive sofrer uma ação com pedido de danos morais.

Por fim, o conselho é não deixar que os direitos trabalhistas se percam por temer que uma contratação futura descubra o processo. Afinal, se o novo empregador for correto, não há o que temer.

O post Processar uma empresa pode ser prejudicial em futuras contratações? apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal e Auxílios.

Fonte: Jornal Contábil
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