O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou durante entrevista no canal BTG Pactual que a volta do programa que prevê a redução de jornada de trabalho bem como de salários deve voltar.
O programa possibilitou que as empresas pudessem realizar acordos individuais para suspender contratos e reduzir a jornada de trabalho e os salários dos funcionários com compensação nacional pago pelo Tesouro Nacional em 2020.
A medida vigorou durante o período de pandemia e contou com algumas prorrogações durante sua vigência que acabou sendo encerrada na virada do ano. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Economia, a estimativa é de que 20 milhões de acordos entre 1,5 milhão de empresários e 10 milhões de funcionários tenham sido firmados no ano passado.
“Nós trabalhamos com uma arquitetura que vai permitir que esse programa seja estendido”, afirmou o comandante da pasta.
Durante a declaração o ministro ainda exaltou que o programa foi um dos mais efetivos durante todo o período de pandemia, tendo garantido a preservação de milhões de empregos.
“Em vez de você esperar alguém ser demitido e receber R$ 1.000 de seguro-desemprego, é muito mais inteligente pagar R$ 500 para ele não ser demitido”, declarou Paulo Guedes, que completou: “Baixei o custo do emprego, mantive o emprego do trabalhador e gastei menos do que se ele fosse demitido”.
Contudo, mesmo falando sobre o retorno do programa, o ministro não deu detalhes de como deve funcionar a medida para este ano, tendo em vista que o Orçamento que aguarda votação no Congresso não dá margem suficiente para a manutenção da medida que teve um custo total de R$ 33,5 bilhões no ano passado.
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Fonte: Jornal Contábil
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