Sérgio Reis - Imagem por: Instagram/Perfil oficial

Sérgio Reis - Imagem por: Instagram/Perfil oficial

Sérgio Reis deve estar mais que arrependido após vídeo e áudio vazado onde convoca uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A repercussão foi tão grande que teve suas consequências.

Na manhã desta sexta-feira (20) o cantor sertanejo, o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) e mais oito pessoas receberam a “visita” da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os mandados, expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, foram cumpridos no Distrito Federal, além dos estados do Ceará, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

O ministro também decidiu por uma ordem de restrição a Sérgio Reis e outras 8 pessoas que estão proibidas de chegar a um quilômetro da Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto. Também não vão poder se aproximar de ministros e senadores e participar de eventos nas ruas de Brasília.

A Polícia Federal realizou busca e apreensão em 29 endereços em Santa Catarina, São Paulo, no Rio de Janeiro, Mato Grosso, Ceará e Paraná.

Um destes endereços foi uma propriedade de Sérgio Reis em Mairiporã, no interior de São Paulo, onde a Polícia Federal fez a busca nesta manhã.

O pedido ao STF foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os motivos

Tudo começou no sábado (15), quando o cantor sertanejo resolveu anunciar, em um vídeo, que seria organizado um acampamento em Brasília para defender o presidente Jair Bolsonaro “Salvar o Brasil”.

No vídeo e áudio vazados, o cantor foi bem direto “Enquanto o senado não tomar essa posição que nós mandamos fazer. Nós vamos ficar em Brasília, não sairemos de lá até isso acontecer. “Se em 30 dias eles não tirarem aqueles caras (a maneira como Sérgio se refere aos ministros do STF), nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra”.

Sendo criticado nas redes sociais de todas as maneiras, Sérgio Reis, 81 anos, resolveu falar numa live ao vivo. Chorando “Não pedi para que acabasse com nada. Eu pedi que fizessem… que esses impeachments fossem estudados. Vamos fazer. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar. Então! Não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada. Estamos fazendo a nossa parte”.

Sérgio Reis ainda não fez nenhum comentário sobre a operação da Polícia Federal nesta sexta-feira.

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Fonte: Jornal Contábil
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