O processo de mudança sobre o recolhimento do Difal, diferencial de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre vendas de produtos e prestação de serviço ao consumidor final localizado em outro estado, está tendo um novo desdobramento.

No dia 1º de fevereiro, o desembargador Mauricio Caldas Lopes decidiu, através da ADI 7066, que os contribuintes cariocas devem continuar seguindo a orientação da SEFAZ/RJ de recolher o Difal, pressionando o Supremo Tribunal Federal a tomar uma decisão o quanto antes e pacificar o tema — o que, na prática, mitigaria essa insegurança jurídica relacionada ao assunto, explica Yvon Gaillard, economista e cofundador da Dootax, startup pioneira na otimização das rotinas fiscais.

Segundo o especialista, não foi só o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que adotou esse posicionamento. Existem outros casos, como o Tribunal de Justiça do Paraná e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que tomaram decisões similares por entender que os contribuintes devem continuar o recolhimento normal do Difal, conforme indica a Secretaria Estadual de Fazenda. A arrecadação conjunta desse tributo gira em torno de R$ 9,8 bilhões por ano e, nesse sentido, os estados preparam argumentação jurídica a ser apresentada aos tribunais.

“Nada muda do que já está acontecendo nos últimos anos, e essa ação cobra o tema do Supremo Tribunal Federal para tomar uma decisão de forma unificada, com abrangência em todo o território nacional, para solucionar essa confusão de um estado decidir uma coisa e um Tribunal de Justiça decidir outra. A sociedade e o contribuinte ficam confusos diante dessa situação”, opina o especialista.

Segundo Gaillard, as decisões pressionam o Ministro Alexandre de Moraes para desengavetar esse processo, sendo portanto, ações assertivas com o objetivo de não gerar mais impactos na economia.

“Eu considero que essas ações criam um padrão, pois essa situação está confusa e gerando uma insegurança jurídica que é prejudicial para todos, atrapalhando a economia. Acredito que os tribunais de justiça dos demais estados devam tomar decisões similares ao longo dos próximos dias, a fim de pressionar ainda mais o Supremo a pacificar o assunto”, finaliza.

Dica Extra: Já imaginou aprender 10 anos de Prática Contábil em poucas semanas?

Conheça um dos programas mais completos do mercado que vai te ensinar tudo que um contador precisa saber no seu dia a dia contábil, como: Rotinas Fiscais, Abertura, Alteração e Encerramento de empresas, tudo sobre Imposto de Renda, MEIs, Simples Nacional, Lucro Presumido, enfim, TUDO que você precisa saber para se tornar um Profissional Contábil Qualificado.

Se você precisa de Prática Contábil, clique aqui e entenda como aprender tudo isso e se tornar um verdadeiro profissional contábil.

DootaxEm um dos sistemas tributários mais burocráticos do mundo, a Dootax descomplica as rotinas fiscais das empresas.

O post TJs e SEFAZ buscam barrar a mudança do recolhimento do Difal apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal.

Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade em São Bernardo Dinelly. Clique aqui