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Segundo o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) já enviado pelo governo ao Congresso Nacional, o salário mínimo em 2023 irá subir para R$ 1.294, considerando uma alta da inflação em 6,7%. 

Contudo, o reajuste do piso nacional considera as variações do INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor), referencial responsável por medir o acúmulo inflacionário em 12 meses . Sendo assim, novas previsão podem surgir até o final do ano, caso a inflação tenha novos avanços. 

Atualmente, uma nova projeção aponta uma alta de 7,41% para inflação até dezembro de 2022. Caso a proposta de Orçamento com novo índice seja apresentada, o salário mínimo pode chegar a R$ 1.302 no próximo. 

De todo modo, o novo salário mínimo somente é definido oficialmente a partir de janeiro de 2023. Mas afinal de contas, como estas estimativas do piso nacional impactam no abono salarial do próximo ano? Entenda. 

PIS/Pasep em 2023

No próximo ano, o governo deve repassar o abono PIS/Pasep referente aos meses trabalhados no último ano. Em suma, quem trabalhou em 2021, provavelmente irá receber o benefício a partir do início de 2023. 

Estarão habilitados a receber, os trabalhadores enquadrados nas seguintes regras: 

  • Possui 5 anos ou mais de inscrição no PIS/Pasep; 
  • Trabalhou pelo menos 30 dias de carteira assinada em 2021; 
  • Recebeu uma remuneração média de até 2 salários mínimos em 2021;
  • Teve seus dados devidamente repassados a RAIS (dever do empregador/empresa). 

Novo valor do abono para próximo ano 

Para definir o quanto será repassado a cada trabalhador através do PIS/Pasep, o Governo Federal utiliza a proporção de meses trabalhados durante o ano-base. No entanto, o teto considerado é o salário mínimo vigente no ano de liberação. 

Isto é, caso a última projeção se confirme, em 2023 o abono salarial será repassado no R$ 1.302, para aqueles que trabalharam durante os 12 meses que compuseram o ano de 2021. No caso, de quem trabalhou menos, o valor é definido de maneira proporcional. Confira as quantias na tabela abaixo: 

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Fonte: Jornal Contábil
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