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No mês de dezembro, começam os preparativos para as festas de final de ano. Nesta época, momentos de encontro com a família e pessoas queridas são recorrentes. À medida que o tempo avança, vemos uma grande variedade de coisas novas. Para as ceias, muitos restaurantes preparam os pratos principais, como chester, sobremesas, peru, tender, lentinha e entre outros, visando otimizar o tempo dos seus consumidores. 

No entanto, qualquer que seja a opção escolhida por sua turma, o fato é que a inflação impacta diretamente nos preços dos produtos da ceia de todas as pessoas, seja para cozinhar em casa ou comprar de estabelecimentos.

Pensando em mostrar o quanto os preços da ceia oscilaram no último ano, João Victorino, especialista em finanças pessoais e administrador de empresas, listou alguns levantamentos estatísticos realizados por institutos especializados no assunto, mostrando o tamanho da inflação na ceia de Natal. Confira: 

Panetone e chocotone: 

Dois dos principais itens natalinos, estes realmente são difíceis de resistir. Durante a pesquisa, os preços de uma caixa de 500g, subiram em torno de 23,2%. Deixando os itens mais tradicionais, segundo o Procon-SP, com uma variação de R$ 13,59 a R$ 24,91.

Peru Congelado: 

A ave que chega temperada para ser assada no forno dos brasileiros, contém 1kg, e apresentou diversas variações, que oscilam de R$ 29,99 a R$72,24, durante os dias da pesquisa, realizada pelo Procon-SP, isso representa cerca de 11,4% a mais do que no último ano.  

Lentilha: 

Por conta de inúmeras superstições e esperanças de enriquecimento no próximo ano, a lentilha seca no pacote de 500g, apresentou preços médios de R$ 10,62 a R$ 14,91, com relação ao ano anterior, mostrando uma leve inflação de 2,3%.

Uva-Passa: 

Seguramente o item que mais causa discussões nas festas de final de ano, a uva-passa desperta relações de amor e ódio entre familiares, com relação aos valores a cotação do kg variou de R$ 8,30 a R$ 11,50, representando -1,97% de deflação se comparado ao último ano. 

Arroz:

Certamente não pode faltar o arroz, carboidrato mais consumido nas refeições brasileiras. A variação no preço do produto foi de -1,63% no ano (deflação).

Pescados: 

A famosa bacalhoada é presença obrigatória em diversas mesas brasileiras, mas, por se tratar de uma ocasião especial, existe quem prefere importar o pescado. Em novembro de 2022, o bacalhau subia 8,63% segundo os dados do IBGE, que no no geral, explica que a inflação dos pescados no último ano foi de 2,81%. 

Entendendo a atual situação de seus leitores, o especialista em finanças pessoais pode destacar que fazer uma lista com os alimentos, bebidas e ingredientes necessários para a festividade, auxilia a aproveitar melhor as promoções e preços. “Com a lista em mãos, você consegue evitar cair em tentação de compra, e além disso, é ideal pode comparar os melhores preços entre diferentes supermercados, nas lojas físicas ou em sites, visando sempre pagar o preço mais justo”. 

Por João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais.

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Fonte: Jornal Contábil
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