A Receita Federal alerta, constantemente, para a existência de páginas na internet que simulam o site oficial da instituição. Tais páginas, embora visualmente muito semelhantes ao original, são falsas e, portanto, não são fonte confiável de informações. Esses sites usam artifícios para roubar dados e senhas.
Para se assegurar que está consultando o site correto da Receita Federal, verifique se o endereço, assim como o de todos os sites governamentais, termina com os termos “.gov.br”.
Para acessar o site oficial da Receita Federal, você pode digitar na barra de endereço de seu navegador os três endereços seguintes:
www.receita.fazenda.gov.br
www.rfb.gov.br
idg.receita.fazenda.gov.br
Esse aviso da Receita Federal é um dos mais recentes que a instituição tem feito, porém, existem diversas formas de golpistas tentarem obter números de documentos de contribuintes e outros dados que interessam à eles constantemente.
Geralmente, o site fraudador é muito semelhante ao verdadeiro, funciona como se fosse o original e dá a impressão de ser seguro. Isso aumenta muito a possibilidade de usuários serem enganados e já representando a metade dos golpes registrados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.
A página falsa acaba enganando mais pessoas por ser tão parecida com o site original.O internauta pode ser enganado e acessar uma página falsa de duas maneiras:
Spam
O usuário da internet recebe um e-mail com uma mensagem que imita muito bem o linguajar das instituições do governo e tenta obter o clique para que seja instalado um “vírus” ou solicita os dados do contribuinte por meio de ameaças de negativações dos documentos.É comum, neste tipo de golpe, que haja erros de ortografia ou o nome da instituição esteja digitado faltando uma letra, o que passa despercebido pela vítima e facilita para os golpistas a criação de endereço de e-mail e domínio do site fraudador.
Apesar de ser mais conhecido, o spam ainda engana muitos usuários com mensagens que solicitam recadastramento ou documentos.
Já nós, do Arquivei, alertamos você que lida com documentos fiscais importantes como Notas Fiscais de produto e serviço em sua empresa, que o ideal é armazená-los em nuvem, garantindo a segurança contra ataque de vírus como o rasomware.
Com a plataforma do Arquivei, é possível armazenar desde NFes, NFSes e CTes, até NFCes e CFes. É sempre bom lembrar que esses arquivos XML precisam estar disponíveis por pelos menos 5 anos, para qualquer fiscalização que venha acontecer.
“Envenenamento da busca”
Os hackers conseguem fazer com que os sites deles tenham mais relevância nos mecanismos de busca, como se fossem uma empresa de marketing. E nesse caso, não é um problema de segurança do provedor, os golpista utilizam de todo o conhecimento de tecnologia que possuem à favor dos golpes. Os internautas costumam clicar nas primeiras páginas que aparecem nos buscadores e eles podem ser falsos. Nesses casos é ainda mais difícil que o golpe seja identificado.
O cadeado que aparece nos endereços eletrônicos é uma ferramenta de segurança para que os usuários da internet não caiam em golpes. A figura pode ficar do lado superior ou inferior da página e tem de estar fechado, isso significa que a conexão do computador com um site está ocorrendo de forma segura. Uma página clonada não tem cadeado e o uso de antivírus é altamente recomendado sempre.
A Receita Federal adverte que, para fins de consulta, download de programas ou alterações de informações junto ao Fisco federal, não devem ser acessados endereços eletrônicos que não o oficial do Órgão:
idg.receita.fazenda.gov.br
Caso não preste atenção a esses detalhes, o contribuinte estará sujeito a vírus e malwares, que podem roubar seus dados pessoais, bancários e fiscais.
No que se refere a dados bancários de pessoas físicas, o contribuinte só os informa à Receita Federal, para fins de débito automático ou depósito de restituição do Imposto de Renda. E nesses casos, a informação é fornecida na Declaração do Imposto de Renda e pode ser alterada por meio do Extrato da Dirpf no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal, tudo pelos sites oficiais citados.
Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar um Centro de Atendimento ao Contribuinte nas Unidades da Receita Federal. Nenhum outro site ou endereço na Internet está habilitado a fazer procedimentos em nome da Receita Federal, é importante frisar essa informação.
Em época de entrega da declaração do Imposto de Renda, os golpes aumentam muito. Tanto em quantidade, como nas modalidades que são as mais diversas.
Segundo a Receita Federal, quadrilhas especializadas em crimes pela internet enviam mensagens eletrônicas que servem como meio para os criminosos obterem ilegalmente informações fiscais, bancárias e cadastrais do contribuinte. Ao clicarem em links ou baixarem anexos, os usuários têm seus computadores infectados por vírus e programas que permitem o acesso aos dados.
Outros golpes em nome da Receita Federal
Outros e-mails são enviados com um botão para download do programa da declaração do Imposto de Renda, um que reforça a necessidade de envio de uma declaração retificadora e um que avisa sobre valores residuais de restituições do Imposto de Renda a serem recebidos pelo destinatário.
A Receita esclarece que não manda mensagens via e-mail sem a autorização do contribuinte nem autoriza terceiros a fazê-lo em seu nome:
“A única forma de comunicação eletrônica com o contribuinte é por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). A orientação ao internauta que se deparar com esses e-mails é não responder, não abrir arquivos anexados nem acessar links. Para esclarecer dúvidas ou informações adicionais, os contribuintes podem procurar as unidades da Receita, acessar a página na web ou entrar em contato com o Receitafone (146).”
O Cavalo de Troia
O Cavalo de Troia força o internauta a realizar um download em seu computador para que o vírus se instale e roube informações.
Quando o internauta acessa um site, o cavalo de tróia já instalado no computador transfere o login, a data de nascimento e um número de segurança para um servidor. Assim que o correntista de um banco, por exemplo, inicia as transações online, o “cavalo de tróia” recebe o código JavaScript do servidor de fora para substituir o código utilizado pelo banco, ou caso ele digite qualquer dado pessoal, como número de documentos essa informação também cai nas mãos de golpistas. Essa modalidade de golpe virtual é mais utilizada para realização de transferências bancárias em nomes de “laranjas”.
Golpe por cartas
A Receita Federal alerta para a modalidade de golpe também aplicada por meio de correspondências em papel. As cartas se intitulam ‘Intimação para regularização de dados cadastrais’, são identificadas com o logotipo e o nome da Receita Federal e forçam o contribuinte à entrarem na internet e digitar um endereço eletrônico que não pertence ao órgão.Essas correspondências são falsas e não são enviadas pela Receita Federal.
Apesar de conter o logotipo e o nome da Receita Federal, a carta é uma tentativa de golpe e não é enviada pelo Órgão. A orientação ao contribuinte é que, caso receba esse tipo de correspondência, destrua a carta e jamais acesse o endereço eletrônico indicado.
Conclusão
É sempre bom estar atento à qualquer e-mail recebido e caso não possa dar atenção no momento para verificar sua autenticidade, deixe para dar atenção devida depois, mas nunca abra sem que você tenha total certeza de que o site que está acessando é confiável.
Isso garante que você não perca suas informações confidenciais, garante que seus documentos não sejam usados em estelionatos, por exemplo, e garante também que você não perca seu dinheiro para golpistas virtuais.
Agora, quando se trata de Notas Fiscais emitidos contra o CNPJ de sua empresa, o recebimento de um e-mail que diz conter um arquivo XML de NFe, pode conter vírus e pode representar um problema. Imagine quando seu e-mail corporativo recebe centenas de mensagens eletrônicas com mensagens bem parecidas e afirmam haver um arquivo de documento fiscal?
É bem difícil administrar essa situação.
Por isso é importante que sua empresa conte com uma solução que consulta NFe automaticamente direto na Sefaz e ainda baixa e guarda esse e outros documentos como NFSes, CTes, NFCes, que ficam armazenados em nuvem.
informamos como proteger seu nome de golpes aplicados através de sites falsos da Receita Federal e ainda como proteger os arquivos de documentos fiscais de sua empresa.
Crie uma conta grátis no Arquivei e experimente.
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Fonte: jc