Órgãos do governo federal quer usar recursos disponíveis do seguro-desemprego para melhorar a mão de obra de brasileiros desempregados para que eles tenham boas colocações no mercado. A iniciativa reduziria o gasto social e ainda melhoraria a produtividade das empresas.
De acordo com o secretário especial de Produtividade, Competitividade e Emprego, Carlos da Costa, a ideia é que, ao garantir a empregabilidade dos desempregados, são economizados recursos que poderão ser utilizados para financiar os treinamentos.
“O programa pode ser autofinanciável. Vamos criar um mecanismo de financiamento sem onerar ainda mais o governo”, informou Costa.
Os planos da pasta é implementar a medida já para os beneficiários do seguro desemprego em 2020.
Também está em estudo permitir que empresas contratadas lancem títulos em mercado para financiar os cursos, com lastro nos pagamentos que receberão do governo após a conclusão e comprovação de que os treinados foram empregados. Esse modelo é utilizado em outros países, como Reino Unido, Estados Unidos, Israel e Bélgica.
“Em outras nações, empresas de treinamento lançam papéis que diluem o risco do negócio. Essa é a nossa ideia de longo prazo no Brasil, para quando o programa tiver um impacto maior”, afirmou o secretário.
O chamado Contrato de Impacto Social, que será lançado nesta sexta, é um dos pilares do programa Emprega +, que terá ainda um sistema de vouchers para acesso a treinamento com recursos do Sistema S. A ideia, no segundo caso, é ligar a oferta à demanda pelos cursos.
As empresas deverão cadastrar junto às entidades do Sistema (como Sesi e Senai) os cursos que têm necessidade para seus profissionais. O sistema então liberará um voucher para a instituição acessar o curso, ou seja, só serão ofertados treinamentos com base na demanda.
Essa etapa deverá ser anunciada no início de novembro, junto com outras medidas para o emprego.
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Fonte: Jornal Contábil
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