Você sabia que pode aumentar de forma significativa o valor da sua aposentadoria com o planejamento previdenciário?
Ou, ainda, que existe a possibilidade de pagar menos como contribuição ao se organizar para dar entrada no benefício?
Com a orientação correta e especializada, é possível alcançar vantagens consideráveis ao solicitar a aposentadoria no INSS.
E, mesmo que já esteja recebendo o benefício, pode revisar o valor recebido e entender se ele é mesmo a melhor opção para seu perfil e histórico de contribuição.
Quer saber o que é e como funciona o planejamento previdenciário?
Então, acompanhe este conteúdo até o fim e descubra tudo sobre a estratégia que pode mudar para sempre a sua aposentadoria.
O que é planejamento previdenciário?
Planejamento previdenciário é uma estratégia de análise das informações do contribuinte com o objetivo de determinar o melhor momento para solicitar a concessão de aposentadoria.
Além disso, permite uma avaliação aprofundada sobre as reais possibilidades às quais o filiado tem direito, entendendo qual delas é a mais interessante para seus propósitos com o benefício.
Assim, o planejamento torna possível saber qual tipo de aposentadoria é mais vantajoso para o solicitante no menor espaço de tempo possível.
São 4 etapas do plano:
- Qualificação dos dados
- Elaboração de relatório
- Análise do relatório
- Conclusão.
Mas, antes mesmo de entrarmos detalhadamente em cada uma das etapas, é interessante analisar com um pouco mais de profundidade o conceito de “planejamento previdenciário”.
Com o termo “planejamento”, você deve entender que ele não é apenas a definição de um cronograma para determinada tarefa, com datas e metas a serem alcançadas.
Planejar significa, antes de tudo, determinar um objetivo claro, traçando caminhos para se chegar até a ele – ou seja, definindo estratégias e ações.
É o mesmo que organizar uma viagem.
Você tem um único destino, mas rotas diferentes como: alternativas mais curtas e caras, mais longas e baratas, entre outras.
Então, não existe o “roteiro certo”, mas aquele que vai se adaptar às suas necessidades.
Da mesma forma, planejar a aposentadoria pode ter vários caminhos.
Para isso, você precisa saber com clareza qual é o seu objetivo com o benefício.
Além disso, observe qual o impacto que o seguro previdenciário tem sobre sua vida.
No futuro, essa será sua única fonte de renda? Quanto você precisa para manter amanhã as mesmas contas de hoje?
Deve entender, ainda, de que forma o seu histórico de contribuição à Previdência Social vai colaborar para alcançar seus objetivos.
Assim, compreender esses aspectos é parte fundamental do processo para planejar a aposentadoria.
Para que serve o planejamento previdenciário
Planejar a aposentadoria tem como função central encontrar o melhor benefício de acordo com o histórico de contribuições do filiado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Dessa forma, o plano analisa as possibilidades para o contribuinte considerando seu perfil, recolhimentos e objetivos.
Com as recentes mudanças na Previdência Social, várias regras e requisitos para a concessão da aposentadoria foram modificados.
Por isso, é fundamental entender como quem já contribui pode obter resultados melhores com as novas exigências para se aposentar.
A Reforma da Previdência de 2019 – Emenda Constitucional (EC) 103/2019 – fez com que alguns benefícios deixassem de existir para novos filiados.
É o caso da aposentadoria por tempo de contribuição, por exemplo.
No entanto, quem já estava filiado ao RGPS pode ter direito adquirido antes da promulgação das novas regras, que ocorreu em 13 de novembro de 2019.
Se não for o caso, ainda pode se enquadrar em uma das regras de transição dos benefícios do INSS.
Para saber qual a melhor forma de se aposentar após a Reforma da Previdência, é necessário fazer um detalhado planejamento.
Antes de continuar a leitura, entenda mais sobre as novas regras da aposentadoria e a necessidade de um planejamento:
Só com a análise de cada perfil, será possível entender quando dar entrada no benefício e obter melhores ganhos com a aposentadoria mesmo com todas as alterações que chegaram com a reforma.
Quem deve ter um planejamento previdenciário?
Toda e qualquer pessoa pode – e deve – planejar a aposentadoria.
Ele é importante para os contribuintes que:
- Estão longe de se aposentar
- Estão perto de se aposentar
- Já deram entrada na aposentadoria
- Já se aposentaram.
Se a aposentadoria ainda está distante, fazer o planejamento será muito mais fácil e acertado.
Assim, será possível entender qual o melhor caminho a seguir em valor de contribuição e periodicidade para alcançar o benefício desejado.
Para os filiados do RGPS que estão próximos de se aposentar, o plano fará correções a tempo, se necessário, avaliando qual alternativa é a mais interessante para o contribuinte.
Além disso, fará com que a solicitação seja mais adequada e assertiva para obter o benefício.
No caso daqueles que já encaminharam a solicitação ao INSS, o planejamento será importante para verificar se os procedimentos estão corretos dentro das possibilidades que o contribuinte tem.
Por fim, o planejamento da aposentadoria beneficia até mesmo quem já está aposentado.
Com a avaliação correta de toda a documentação, perfil e direitos, é possível descobrir se o benefício concedido é o mais vantajoso a que o contribuinte tem direito.
Se não for, pode ser solicitada a sua revisão.
Os principais benefícios de um planejamento previdenciário
A análise do perfil do contribuinte e a relação com as possibilidades previdenciárias trazem várias vantagens.
Pode ser que, ao fim do processo, o filiado perceba que as alternativas encontradas sejam as mesmas que ele já havia imaginado antes.
Mas, também é possível ter grandes benefícios com o estudo, trazendo ganhos reais à aposentadoria.
Confira, a seguir, algumas das principais vantagens de fazer o planejamento previdenciário:
1. ADEQUAÇÃO DA APOSENTADORIA
Antes da Reforma da Previdência, em 2019, o filiado poderia se aposentar pela aposentadoria especial, por tempo de contribuição, por idade e por invalidez.
Com as mudanças no sistema previdenciário, alguns benefícios deixam de existir e mudam as normas para a concessão de outros.
Mas, com as regras de transição e o direito adquirido, muitos contribuintes podem se beneficiar com os requisitos antigos, que são menos rígidos.
Para saber se será possível utilizar desses recursos e obter uma aposentadoria mais vantajosa, só uma boa investigação sobre o histórico previdenciário do filiado.
Além disso, o planejamento permite entender se um benefício pode ser mais rentável, rápido ou barato do que outro, por exemplo.
Então, planejar a aposentadoria é importante para entender qual formato é o mais adequado para cada contribuinte.
2. POSSIBILIDADE DE APOSENTADORIA MAIS ALTA
Nem sempre o resultado apresentado pelo INSS é o que realmente corresponde à sua trajetória como contribuinte.
Infelizmente, é comum que o instituto responsável pelo RGPS deixe de registrar ou registre equivocadamente algumas contribuições.
Pode acontecer, ainda, de os responsáveis pelos recolhimentos – como empresas contratantes – não pagarem ou não repassarem de forma adequada os valores para o INSS.
Portanto, na conta final da concessão da aposentadoria, podem estar faltando dados importantes para o cálculo do benefício.
O resultado é um salário de benefício (SB) menor do que filiado realmente deveria receber.
Assim, para saber o real SB ao qual você tem direito, se faz necessária uma profunda análise do seu histórico como contribuinte.
Isso é feito, é claro, no planejamento de aposentadoria.
3. POSSIBILIDADE DE CONTRIBUIÇÃO MENOR
O cálculo para o salário de benefício da aposentadoria leva em conta vários fatores.
Dentre eles, a média do valor das contribuições.
No entanto, as normas da média variam de acordo com as regras de cada benefício.
E, com a Reforma da Previdência, vários cálculos mudaram.
Existe uma história de que “pagar o equivalente a muitos salários mínimos nos últimos anos de contribuição antes da aposentadoria faz com que o SB seja maior”.
No entanto, isso nem sempre é verdade ou funciona.
E, em vez de ter um benefício maior ao se aposentar, o resultado será apenas de prejuízo por contribuir a mais sem ter ganhos reais com os recolhimentos maiores.
Portanto, o planejamento previdenciário permite que o filiado entenda se o valor atual de contribuição é adequado para seus objetivos de aposentadoria.
Como é feito o planejamento previdenciário?
Lembra que falamos, no começo do texto, que esse processo é feito em quatro etapas?
Então, acompanhe em detalhes e veja como elas funcionam:
1. QUALIFICAÇÃO DOS DADOS
No primeiro momento, são recolhidos todos os principais dados do filiado, como nome, data de nascimento, sexo, tempo, valor e formato das contribuições.
Junto a isso, entende-se qual é o propósito da aposentadoria e do planejamento para o contribuinte.
Será rever o valor do benefício concedido? Tentar diminuir a contribuição? Pagar por menos tempo? Essas são algumas das possibilidades.
2. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
Com os dados levantados, é realizada uma varredura de todas as informações.
Além disso, será necessário coletar comprovantes de recolhimentos e outros dados importantes para a análise.
Então, as informações serão compiladas em um relatório completo.
3. ANÁLISE DO RELATÓRIO
Em seguida, o perfil e histórico do contribuintes serão confrontados com as possibilidades reais.
Ou seja, considerando sua realidade como filiado ao RGPS, a quais benefícios ele tem direito?
Neste momento, todos os tipos possíveis de aposentadoria são analisados e comparados.
4. CONCLUSÃO
A conclusão do relatório vai apontar os caminhos, isto é, o que realmente pode ser feito com as condições analisadas.
No entanto, fica a critério do contribuinte se decidir por aquele que julgar mais vantajoso.
Quem tem capacidade para fazer um planejamento previdenciário
Como você pôde perceber, o planejamento de aposentadoria é um trabalho complexo, que analisa dados variados sobre o contribuinte.
Além de verificar o perfil e histórico do filiado, cruza dados da Previdência Social e estuda as estratégias para fazer com que o caminho percorrido pelo contribuinte até a sua aposentadoria seja o mais rápido e menos custoso possível.
Por isso, é necessário que profissionais devidamente habilitados e experientes em Direito Previdenciário possam comandar os processos do planejamento.
Quanto custa um planejamento previdenciário?
O valor para fazer o planejamento previdenciário depende de uma série de fatores.
A dica é conferir a tabela de preços da Ordem dos Advogados (OAB) do estado onde desejar contratar o serviço.
Conclusão
Vimos neste texto que o planejamento previdenciário é uma análise aprofundada sobre as possibilidades que o contribuinte têm para se aposentar, levando em conta seu perfil e histórico de contribuições, além dos objetivos para o futuro
Para que esse minucioso estudo seja realizado, é necessário entender sobre as contribuições recolhidas e sobre as regras da Previdência Social que se aplicam ao filiado.
Na hora de fazer o seu, não dispense o auxílio de quem mais entende do assunto.]
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Fonte: ABL Advogados
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