O anúncio da antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a ampliação da margem de crédito consignado de 35% para 40%, além do saque emergencial de R$ 1 mil do FGTS, aguçou a cobiça de golpistas. Estes não se cansam de aprimorar golpes e a internet é o meio mais utilizado para isso.
As principais vítimas são pessoas idosas (geralmente aposentados e pensionistas do INSS) e pessoas mais humildes que são alvos fáceis e mais vulneráveis.
As vítimas começaram a receber mensagens via WhatsApp de criminosos se passando por funcionários de bancos oferecendo valores supostamente liberados para o CPF da vítima. Eles encaminham um link para que a vítima faça um cadastro. Nesse momento, criminosos têm acesso aos dados do cliente e, em alguns casos, conseguem até a senha bancária para realização de transações. Com os dados fornecidos, os golpistas fazem saques, abrem contas, e fazem compras on-line com as informações da vítima.
Os bandidos também utilizam os dados para contratar empréstimos consignados em nome dos aposentados.
Quais os golpes mais aplicados?
Dentre os mais comuns estão:
Empréstimo consignado – Os golpistas conseguem os dados dos segurados do INSS e utilizam essas informações para contratar empréstimos consignados sem autorização da vítima O dinheiro do empréstimo vai direto para a quadrilha.
Para se proteger, há uma opção para que o beneficiário bloqueie a contratação de empréstimos consignados que pode ser acionado no aplicativo ou site Meu INSS. Se o aposentado quiser optar por contratar um consignado, o mais indicado é procurar a instituição financeira por meio de seus canais oficiais de atendimento ou vá a uma agência
Golpe dos atrasados – Passando-se por advogados, os criminosos enviam uma carta a um segurado do INSS informando que ele tem um dinheiro a receber valores atrasados. No texto é informado que, para receber o dinheiro, a vítima deve, primeiro, fazer um depósito aos supostos advogados; o pagamento seria para arcar com as custas processuais.
Se você nunca teve relacionamento com os supostos advogados que assinam o material, ignore a carta e entre em contato com o INSS
Antecipação do 13º salário – Os criminosos, cientes deste calendário, estão fazendo contato com o segurado para oferecer um adiantamento dos valores mediante uma taxa. O falso atendente de uma financeira solicita dados e cópia dos documentos para autorizar a operação. O aposentado que recebe a oferta paga a taxa e envia as informações, porém não recebe o dinheiro.
Nunca forneça nenhum dado pessoal como número de CPF ou senha de banco. Desconfie de qualquer oferta, seja via internet ou telefone.
Aumento na aposentadoria ou benefício por meio de revisão – Os golpistas fingem ser advogados e dizem que há uma possibilidade de o segurado ter um aumento no valor do benefício que recebe, por meio de algum tipo de revisão. Em troca, pedem dinheiro ou estimulam a vítima a passar dados pessoais e ligados ao benefício
Se acredita estar recebendo uma aposentadoria com valor menor e quer pedir uma revisão, busque um advogado de confiança. No site Meu INSS, é possível que o segurado faça o próprio pedido de revisão
Falsos e-mails – As quadrilhas criam um email falso se passando por um canal oficial do INSS e enviam mensagens para as vítimas, informando que há algum problema envolvendo o benefício. A mensagem apresenta um link no qual o segurado é estimulado a clicar a fim de solucionar o suposto problema. Ao clicar nesse link, a vítima tem os dados roubados e, em posse dessas informações, os criminosos podem cometer uma série de fraudes.
Para se prevenir, não clique em nenhum link que receber por email. Caso tenha dúvidas sobre a veracidade da mensagem, ligue para o telefone 135, do INSS, ou entre no Meu INSS.
Você caiu no golpe? O que fazer?
Para quem caiu neste golpe, a orientação é fazer boletim de ocorrência e procurar o banco onde o empréstimo foi realizado para tentar recuperar o valor. Se o pagamento não sair administrativamente, o segurado pode acionar a Justiça, afirma o especialista.
Os segurados podem fazer um bloqueio na contratação desse tipo de empréstimo por meio do portal Meu INSS.
Há outros tipos de crime, nos quais as quadrilhas se passam por advogados ou por funcionários do INSS. Nestes casos, costumam cobrar das vítimas um pagamento em troca de uma suposta vantagem ou melhoria no valor do benefício, em golpes que envolvem falsas revisões.
Se a pessoa receber mensagem ou ligação dizendo que é do INSS, a orientação é procurar os canais oficiais de atendimento e confirmar a informação. A autarquia diz que não entra em contato para pedir dados.
Denuncie o caso à Ouvidoria do INSS pela internet ou pelo telefone 135 e registre um boletim de ocorrência e comunique os órgãos envolvidos.
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Fonte: Jornal Contábil
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