A depressão se transformou em uma doença que vem atingindo milhares de pessoas ao redor do planeta. Aqui no Brasil, segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, através da edição de 2021 da Pesquisa Vigitel, mostrou que pelo menos 11,3% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de pressão no último ano.
Entre as mulheres, segundo a pesquisa, o diagnóstico de depressão é maior (14,7%), já entre os homens, o diagnóstico é bem menor (7,3%). Também de acordo com o Ministério, Belo Horizonte é a cidade onde foi detectado maior número de mulheres diagnosticadas com a doença, chegando a 23,0%, em Campo Grande, o número de mulheres diagnosticadas chega a 21,3% e em Curitiba, 20,9%.
A mulher se torna mais vulnerável à doença em certos períodos da vida. Elas podem ser surpreendidas pelos sintomas da depressão durante a menstruçãoão (a flutuação hormonal pode ser o mais preponderante no desenvolvimento da depressão entre o sexo feminino). Alguns estudos apontam que a depressão antes da menoupasa é duas vezes maior entre o sexo feminino.
Na verdade, a depressão está ligada a vários fatores, que nem sempre são psicológicos ou de aspectos sociais. Veja os sintomas da depressão mais frequentes na mulher:
Tristeza persistente,
Pensamentos negativos sobre si mesma;
Sensação de desamparo;
Baixa autoestima;
Variações de humor;
Perda de interesse em atividades;
Alterações no apetite;
Problemas para dormir;
Dificuldades para se concentrar e memorizar coisas.
Em mulheres mais jovens, a depressão pode interferir no desempenho escolar ou causar distúrbios alimentares.
No caso das mulheres mais maduras, os sintomas podem ser físicos, como dores de cabeça, dores pelo corpo e problemas digestivos.
Em geral, os sintomas da depressão na mulher pode levar em conta certos sinais:
Hereditariedade genética;
Alterações hormonais;
Estresse;
Efeitos adversos de medicamentos;
Presença de algumas doenças, como a distúrbios da tireoide;
Pós-parto.
INSS concede benefício para a mulher que sofre com depressão?
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode conceder dois tipos de benefício à mulher com depressão: auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Neste caso será preciso cumprir o período de carência, ou seja, ter no mínimo 12 contribuições para o INSS.
Caso a mulher esteja incapaz para o trabalho de forma temporária, terá direito ao auxílio-doença após 15 dias de afastamento pela empresa.
Há casos em que, se fica recebendo o auxílio-doença por vários anos, mas também pode conseguir converter seu benefício em aposentadoria por invalidez.
Para ter direito à aposentadoria por invalidez é necessário que a mulher consiga comprovar a depressão está incapacitando-a de forma definitiva a exercer suas atividades laborais. Ela deverá passar por uma perícia médica pelo INSS.
Outra exigência do Instituto é que seja comprovada a qualidade de segurado. Preencher os requisitos da carência e provar a incapacidade permanente para o trabalho.
Nos casos em que for diagnosticada “alienação mental’’, será dispensado o período de carência do INSS, pois essa doença está entre aquelas que não exigem o prazo de carência.
Documentação para solicitar o benefício do INSS
Documento de identificação oficial com foto, que permita o reconhecimento do requerente;
Número do CPF;
Carteira de trabalho, carnês de contribuição e outros documentos que comprovem pagamento ao INSS;
Documentos médicos decorrentes de seu tratamento, como atestados, exames, relatórios e etc, para serem analisados no dia da perícia médica do INSS;
Para o empregado: declaração carimbada e assinada pela empresa, informando a data do último dia trabalhado.
A mulher cumprindo esses requisitos, basta ligar no telefone 135 do INSS e agendar a sua perícia. Esse pedido também pode ser feito pelo site Meu INSS.
Fique atenta: O INSS não irá conceder o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez sem a documentação médica correta.
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Fonte: Jornal Contábil
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