A Receita Federal vem alertando aos cidadãos sobre a alta incidência de um novo tipo de golpe via SMS, WhatsApp e e-mail, ligado à regularização do CPF. Portanto, todo o cuidado é pouco e vamos explicar como os golpistas vêm agindo.

Trata-se de um suposto pedido de regularização da situação do CPF, em que, passando-se pelo órgão federal, golpistas induzem a vítima a pagar uma taxa para ter o documento regularizado por meio de links maliciosos.  

O golpe é bem feito, pois os fraudadores se utilizam de logotipos e cores da Receita Federal induzindo a vítima a acreditar que é realmente o órgão federal. O método é conhecido como “phishing”, uma tentativa de “fisgar” uma vítima através de falsas solicitações.

Há casos em que golpistas pedem entre R$ 170 a R$ 275 para supostamente regularizar o CPF. O detalhe é que este tipo de serviço é gratuito e feito pelo site oficial da entidade (veja abaixo).  

A incidência de tentativas de fraude de vários tipos tem disparado no Brasil nos últimos meses. Somente no mês de fevereiro, segundo dados da Serasa Experian, 326.290 brasileiros foram alvos de golpes — o equivalente a uma vítima a cada 7 segundos.

A Receita Federal orienta os contribuintes que evitem clicar em mensagens suspeitas para não caírem em golpes. Não abra arquivos anexados em e-mails e nem clique em links. Caso receba alguma mensagem assim, delete imediatamente.

Como regularizar o CPF

Para saber se o CPF está regularizado, a pessoa deve acessar o site da Receita Federal e preencher os dados solicitados. Uma mensagem informará a atual situação do documento.

Após a confirmação do status do documento, a regularização pode ser realizada pelo site da Receita — de forma gratuita. Após entrar, o cidadão precisa selecionar a opção “Meu CPF”, em que encontrará orientações sobre como corrigir a situação cadastral conforme a irregularidade encontrada no sistema.

Fonte: Jornal Contábil
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