Serviços e Comércio lideram criação de empregos formais em setembro, segundo Caged

Com 122,6 mil vagas, o setor de Serviços liderou a criação de empregos formais em setembro, informa o Ministério do Trabalho e Previdência. O Comércio foi o segundo setor que mais gerou vagas formais, com 57,9 mil, seguida pela Indústria (56,9 mil), Construção (31,2 mil) e Agropecuária (9,5 mil). Os dados fazem parte das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, divulgada em 26/10, pelo ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.

No resultado líquido de todos os 5 grandes setores da economia, o Brasil gerou 278 mil postos de trabalho em setembro, sendo que houve 1,927 milhão de contratação de empregados celetistas ante o desligamento de 1,649 milhão de profissionais. Já no acumulado de janeiro a setembro, houve 2,147 milhões de novos trabalhadores no mercado formal, decorrente de 17,614 milhões de admissões e 15,467 milhões de desligamentos no período.

Oliveira destacou a constância no ritmo de geração de empregos com carteira assinada. Segundo ele, o período de retomada da pandemia, entre julho de 2020 e setembro de 2022, foi onde se concentrou a retomada do emprego formal. Nesse intervalo de tempo, a economia gerou 6,133 milhões de novos postos de trabalho.

Empregos por todo o Brasil

Todos os 27 estados registraram saldo positivo de emprego nos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas, segundo o Ministério.

São Paulo foi o estado que mais gerou empregos com carteira assinada, sendo 61,1 mil vagas, o que representou uma alta de 0,46% em relação a agosto. Mais da metade dos empregos vieram de Serviços e Comércio. Minas Gerais e Pernambuco vieram em seguida, com a criação respectiva de 23,7 mil (+0,53%) e 20,5 mil (+1,55%) vagas formais.

Trabalho Intermitente

Em setembro, os contratos intermitentes de trabalho somaram 7,9 mil vagas, sendo 25,629 mil admissões e 17,685 mil desligamentos. Novamente o setor de Serviços liderou as contratações, com 6,2 mil recrutamentos, seguido por Construção (1,2 mil).

Salários

A remuneração média dos trabalhadores foi menor. Em setembro, o salário médio de admissão chegou a R$ 1.931,13. O vencimento foi R$ 12,47 abaixo de agosto, o que significa uma variação negativa de 0,64%.

Para Oliveira, a queda salarial está ligada ao enfraquecimento da Indústria. Quando o setor voltar a contratar, vai elevar a média dos vencimentos, afirma.

“Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, disse à Agência Brasil.

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Fonte: CFC.org.br
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