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Com a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk e a demissão de metade da força de trabalho da companhia, algumas pessoas ficaram preocupadas quanto ao futuro da rede social. E não é só isso – no mês passado, veio a público que outras grandes empresas do setor de tecnologia sofreram uma perda de mais de US$ 3 trilhões em valor de mercado na bolsa americana nos últimos 12 meses. Dentre elas estão a Apple, a Amazon, Netflix, Microsoft, Alphabet (dona do Google) e Meta (dona do Facebook).

Nesse mês de novembro, além do Twitter, várias outras empresas anunciaram grandes demissões, incluindo a Amazon, gigante do comércio eletrônico mundialmente. Conforme o site Layoffs.fyi, que verifica os cortes de empregos na área de tecnologia, apenas em 2022 foram mais de 137 mil demissões em empresas do setor.

O maior número de cortes veio da Meta, que demitiu 11 mil colaboradores. Já o Twitter, até o dia 21 de novembro havia demitido 3,7 mil pessoas, cerca de metade da sua força de trabalho.

Com esses números impressionantes, muitos vêm se questionando sobre as duas empresas e se as redes sociais mais populares do mundo serão extintas.

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Vale destacar o contraste com outros setores que vêm crescendo nos últimos anos, como é o caso da jogatina virtual que, no Brasil, é responsável por opções de cassino com bônus amadas pela população. Esses sites, listados no cassinos-online.com, permitem que jogadores se divirtam gastando pouco, pois oferecem bônus e promoções exclusivas para novos usuários.

Desaceleração econômica

Os números de demissões e perda no valor de mercado provavelmente são reflexo da desaceleração econômica global, com menos dinheiro sendo investido nas empresas. Segundo Jonathan Knee, professor e especialista em mídia e tecnologia da Columbia Business School, em Nova York, “qualquer um tentando ganhar dinheiro na área de tecnologia agora terá dificuldade”.

Ele afirma que, hoje em dia, as plataformas de rede social como o Twitter e Facebook praticamente se tornaram empresas de publicidade, um tipo de receita bastante afetada por momentos de recessão.

Para exemplificar a fala de Knee, o último relatório financeiro da Meta, divulgado no final de outubro, mencionou que parte dos seus problemas foi uma redução nas receitas de publicidade. Além disso, houve um aumento da concorrência, e plataformas rivais, como o TikTok, estão ganhando popularidade.

Já o Twitter, que foi comprado por Elon Musk, também foi atingido por conta desses motivos e pode ter dificuldades ainda maiores por conta do estilo de liderança do seu novo dono e as suas tomadas de decisão controversas. No entanto, é preciso mencionar que já havia alguns sinais de alerta referentes ao Twitter, com uma redução no número de usuários ativos desde o início da pandemia. Com a chegada de Musk, tem se visto o início de outro êxodo – pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts estimam que a rede social perdeu um milhão de usuários sob a liderança do bilionário.

Mais um obstáculo para o crescimento das empresas de tecnologia é o aumento da regulamentação por parte dos governos, o que torna a concorrência pelos usuários mais acirrada.

Extinção das Redes Sociais?

Com um declínio no número de usuários que só cresce, algumas pessoas acreditam que essas plataformas possam ser substituídas, eventualmente. Contudo, outra explicação para a queda abrupta nos números de usuários é o fim da pandemia. Conforme a especialista em comunicação e novas mídias da Universidade Nacional de Cingapura, Natalie Pang, “Durante a pandemia, as plataformas tecnológicas cresceram rapidamente porque a digitalização era um mecanismo para lidar (com a pandemia).” Com a retomada da vida “normal”, esse seria um momento de reajuste.

Apesar de não sabermos se acontecerá, a extinção é, sim, possível – e não seria a primeira vez que plataformas cairiam no esquecimento. Esse foi o caso do MySpace e Orkut, redes sociais derrotadas pelo Facebook.

O post Twitter e Facebook podem ser extintos? apareceu primeiro em Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal e Auxílios.

Fonte: Jornal Contábil
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