Em linha com as projeções de mercado, PIB cresce quase 3% em 2022 puxado por Serviços e Indústria

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 foi liderado pelo desempenho positivo de Serviços (4,2%) e Indústria (1,6%), responsáveis por aproximadamente 90% da medição. Levando em conta essa contribuição, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declarou que o PIB brasileiro cresceu 2,9% no ano passado, o que representa uma riqueza gerada de R$ 9,9 trilhões.

“Além de ser o setor de maior peso (Serviços), foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, comenta Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

O crescimento do PIB ficou em linha com as estimativas de mercado. O Banco Itaú projetava uma expansão de 3%, enquanto o Bradesco acertou em cheio a sua previsão. Já o Santander estimava um desempenho de 2,8%.

Serviços

Em Serviços, Palis destaca a forte contribuição dos segmentos de Transportes e Turismo, atividades que mais cresceram em 2021, após as quedas de 2020. Transportes e Outros Serviços, por exemplo, inclui categorias de serviços pessoais e profissionais. “Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de COVID-19”, explica.

“Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como serviços de alimentação, serviços de alojamento e aluguel de carros”, acrescenta a coordenadora.

Indústria

Já o setor de Indústria teve como grande puxador de desempenho a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%), decorrente dos aumentos na conta de luz com bandeiras tarifárias mais favoráveis.

É um crescimento relacionado à recuperação da crise hídrica de 2021, segundo Palis. Além da retomada, o desligamento das térmicas contribuiu para a queda dos custos de produção e, com isso, elevou o valor adicionado da atividade. Outro segmento positivo foi a Construção, que cresceu 6,9% impulsionado pelo maior volume de obras em ano eleitoral.

O destaque negativo ficou com as Indústrias Extrativas, que caíram 1,7% entre 2022 e 2021. Palis explica que o desempenho negativo foi causado pela baixa demanda internacional de commodities metálicas na China, a maior compradora de minério de ferro nacional.

As Indústrias de Transformação também tiveram retração de 0,3%, em função da queda na produção de peças de metal, móveis, produtos de madeira e de borracha e plástico. O resultado foi influenciado por questões internas, como a alta do juro básico e custos de matéria-prima, segundo Palis.

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Fonte: Portal Contnews
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