Criminosos se passam por sites do FGTS para roubar dados pessoais. Saiba como se proteger

Com a crescente digitalização de transações financeiras, criminosos têm aproveitado a oportunidade para tentar tirar proveito de pessoas desavisadas sobre os cuidados com sites falsos, principalmente em relação ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Esse golpe tem sido visto nos últimos três anos e apoia-se no uso de plataformas online falsas que imitam o ambiente oficial do FGTS.

Os golpistas criam websites e aplicativos convincentes aos olhos da população com a intenção de enganá-la a fornecer suas informações pessoais. 

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Essas informações, uma vez obtidas pelos criminosos, podem ser usadas para fins fraudulentos, como solicitações de empréstimos em nome do indivíduo.

O golpe do falso site do FGTS funciona por meio de técnicas de phishing, uma estratégia utilizada para enganar o usuário fazendo-o acreditar que está em um site oficial.

Geralmente, o layout e o design dos sites fraudulentos são muito semelhantes aos do FGTS oficial, fazendo com que se torne difícil a identificação do golpe, especialmente para usuários menos experientes.

Inicialmente, os criminosos abordam as vítimas por meio de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. O usuário recebe uma mensagem falsa informando que possui um valor disponível para saque em sua conta do FGTS.

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O objetivo dos criminosos é levar o indivíduo a acessar o site falso, onde pode ser solicitado a fornecer informações pessoais ou até mesmo realizar pagamentos para taxas inexistentes em troca de benefícios fictícios.

O que fazer em caso de golpe?

Se o usuário notar que o saldo de seu FGTS foi reduzido sem a sua autorização, é importante agir rapidamente. Assim, ele deve procurar uma agência da Caixa Econômica Federal para obter informações detalhadas sobre o saque não autorizado.

Em seguida, o indivíduo deve fazer um Boletim de Ocorrência (B.O) em uma delegacia próxima e fornecer todas as informações relevantes. Após esse processo, ele deve voltar à agência bancária e solicitar a contestação do saque. 

Normalmente, a resposta à contestação é fornecida em até 60 dias.

Confira quatro dicas para se proteger contra esses golpes: 

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Fonte: Jornal Contábil
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