A recente aprovação da Reforma Tributária no Brasil representa um marco significativo na estrutura fiscal do país. No entanto, essa mudança exige uma adaptação substancial por parte das empresas, que precisarão navegar por um novo cenário tributário com vigência gradual até 2033. Para auxiliar nesse processo, a ROIT, empresa especializada em tecnologia e inteligência artificial para gestão tributária, desenvolveu o Rating da Reforma Tributária. Este índice avalia o preparo das empresas frente às novas exigências, revelando que mais de 80% delas encontram-se em um grau de risco elevado.
O Alerta do Rating da Reforma Tributária
Os resultados iniciais do Rating da Reforma Tributária são alarmantes. A análise, que abrangeu dados de aproximadamente 1 mil empresas, revela um cenário de despreparo generalizado. Este índice, que se baseia em quatro pilares principais – Estratégicos, Operacionais, Tecnológicos e Humanos –, utiliza dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), documentos fiscais e simulações de cenários tributários, combinados com inteligência artificial, para identificar gargalos, oportunidades e riscos.
A Complexidade da Transição
A Reforma Tributária, regulamentada em janeiro, iniciará sua vigência em 2026, com implementação gradual até 2033. Durante esse período de transição, as empresas enfrentarão o desafio de operar simultaneamente com o antigo e o novo modelo tributário. A tecnologia surge, então, como uma ferramenta indispensável para auxiliar as empresas a avaliarem sua adequação às novas regras.
O Rating como Indicador Estratégico
O Rating da Reforma Tributária tem o potencial de se tornar um indicador chave de performance (KPI), comparável a outros indicadores como valuation, NPS ou EBITDA. Segundo Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, este índice oferece um panorama claro dos desafios e oportunidades da reforma, auxiliando no planejamento financeiro e na tomada de decisões estratégicas.
Categorização das Empresas pelo Rating
O Rating da Reforma Tributária categoriza as empresas em diferentes níveis de preparo, cada um com suas particularidades:
Classificação | Descrição |
---|---|
A++ | Totalmente pronta para a reforma, com processos hiperautomatizados e alinhamento estratégico completo. |
A+ | Forte adequação aos requisitos da reforma, com ajustes pendentes em processos e tecnologia. |
A | Preparação robusta, mas vulnerável a questões pontuais, como falta de sistemas integrados e processos manuais. |
B+ | Capacidade intermediária, com riscos operacionais moderados e necessidade de ajustes no controle financeiro e fiscal. |
Riscos e Oportunidades
A falta de preparo para a Reforma Tributária pode acarretar em sérios riscos para as empresas, incluindo aumento de custos, perda de competitividade e multas. Por outro lado, o Rating da Reforma Tributária oferece um guia estratégico para que as empresas possam se preparar adequadamente, antecipar impactos financeiros, tomar decisões estratégicas e até mesmo obter vantagens competitivas no mercado.
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A Tecnologia como Protagonista
A tecnologia desempenha um papel fundamental na adaptação das empresas à Reforma Tributária. Ferramentas de inteligência artificial e análise de dados permitem identificar gargalos, oportunidades e riscos, auxiliando na tomada de decisões estratégicas. O Rating da Reforma Tributária, ao utilizar essas tecnologias, possibilita que as empresas se tornem protagonistas nesse novo cenário tributário.
Um Guia para o Futuro
O Rating da Reforma Tributária está disponível em uma versão inicial e gratuita, com uma “Autoavaliação” que permite às empresas identificarem seu grau de risco frente às novas regras. A análise detalhada e as recomendações personalizadas oferecidas pelo índice são essenciais para que as empresas possam se preparar para o futuro e garantir sua competitividade no mercado.
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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil