Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Sim, os jogos online podem levar ao vício. O vício em jogos é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um distúrbio relacionado aos jogos eletrônicos.

O vício em jogos é caracterizado por um padrão de comportamento persistente ou recorrente de jogar jogos eletrônicos, que se torna tão significativo que o indivíduo pode colocar outras atividades em segundo plano, como trabalho, escola, família ou amigos.

Os jogos online podem ser particularmente viciantes devido à sua acessibilidade constante e à possibilidade de interação social com outros jogadores. Muitos jogos online são projetados para manter os jogadores engajados, fornecendo recompensas frequentes e desafios contínuos, o que pode levar a um comportamento de jogo compulsivo.

É importante lembrar que o vício em jogos pode ter consequências negativas significativas na vida do indivíduo, incluindo isolamento social, problemas de saúde mental, problemas de relacionamento e financeiros.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas com o vício em jogos, é importante buscar ajuda profissional.

Crianças e Jogos online

Quando se trata de crianças e jogos online, é importante que os pais ou responsáveis estabeleçam limites e orientem sobre o uso seguro da internet. Algumas das orientações que os pais podem seguir incluem:

  1. Estabelecer limites de tempo: Definir limites para o tempo gasto jogando, para que a criança não fique muito tempo em frente à tela e possa se dedicar a outras atividades importantes, como estudos e atividades ao ar livre.
  2. Verificar a classificação etária: Verificar a classificação indicativa do jogo antes de permitir que a criança jogue, para garantir que ele seja adequado à idade e ao nível de desenvolvimento da criança.
  3. Monitorar o comportamento de jogo: Ficar atento ao comportamento da criança durante o jogo, especialmente em relação ao tempo gasto jogando, comportamentos agressivos ou isolamento social.
  4. Escolher jogos adequados: Escolher jogos que sejam educativos e que ajudem a criança a desenvolver habilidades como coordenação motora, raciocínio lógico e criatividade.
  5. Interagir com responsabilidade: Ensinar a criança a interagir com outros jogadores de forma respeitosa e responsável, evitando comportamentos agressivos ou desrespeitosos.
  6. Acompanhar a atividade online: Manter-se informado sobre as atividades online da criança e estar ciente de quais jogos ela está jogando e com quem está interagindo.

Ao seguir essas orientações, os pais podem ajudar a garantir que seus filhos estejam jogando de forma segura e saudável e que os jogos online sejam uma experiência positiva para eles.

Depressão e Jogos online

Embora jogar jogos online possa ser uma atividade divertida e socialmente engajadora, há evidências de que o uso excessivo de jogos online pode estar associado a sintomas de depressão.

Uma das razões pelas quais os jogos online podem estar relacionados à depressão é porque algumas pessoas usam os jogos como uma forma de escapar de problemas ou dificuldades da vida real. Isso pode levar a uma dependência dos jogos como uma fonte de conforto e gratificação, o que pode piorar a depressão e tornar mais difícil enfrentar os desafios da vida real.

Além disso, o uso excessivo de jogos online pode levar a problemas de sono, desregulação do humor e isolamento social, o que pode agravar a depressão. Por outro lado, os jogos online também podem ser uma ferramenta útil para ajudar as pessoas a lidar com a depressão e a ansiedade, especialmente quando usados de maneira moderada e como parte de um plano geral de tratamento.

Se você ou alguém que você conhece está lutando contra a depressão e acredita que os jogos online podem estar agravando o problema, é importante buscar ajuda de um profissional de saúde mental. Eles podem ajudar a avaliar a gravidade da depressão, desenvolver um plano de tratamento e fornecer estratégias eficazes para lidar com a depressão e reduzir o uso excessivo de jogos online.

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Fonte: Jornal Contábil
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