Com os dias contados para terminar, o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) continua sendo o queridinho dos trabalhadores! Segundo dados da Caixa Econômica Federal, o número de resgates da modalidade bateu recorde no mês de janeiro deste ano.
De acordo com o banco, até o último dia 24, foram realizados 2,2 milhões de saques na modalidade, totalizando o valor de R$ 1,11 bilhão. No ano passado, o mesmo mês registrou 1,7 milhão de resgates, que somaram R$ 1,10 bilhão. Em janeiro de 2021, os números foram de 1,4 milhão e R$ 1,07 bilhão.
Enquanto isso, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, continua dizendo que o saque-aniversário vai acabar a partir de março de 2023. O ministro disse numa entrevista ao canal de notícias CNN Brasil, que o fim do saque-aniversário é para “colocar a situação nos trilhos”.
“O governo anterior, para colocar dinheiro na praça, criou o saque-aniversário, que seria a caução para o empréstimo consignado, criando um agravamento. Um negócio absurdo que aconteceu no mercado e uma distorção no papel do Fundo”, declarou ele. “É preciso, portanto, colocar nos trilhos.”
Porém, no dia seguinte, Marinho publicou na sua conta no Twitter que a manutenção ou extinção do saque-aniversário será “objeto de amplo debate” junto ao Conselho Curador do FGTS e a centrais sindicais. O movimento foi entendido como um possível recuo diante da repercussão do anúncio.
No dia 24 de janeiro, o ministro do Trabalho afirmou que, se depender dele, o saque-aniversário vai terminar, embora tenha destacado que os contratos vigentes serão analisados caso a caso. Para isso, ele promete propor ao Conselho Curador a suspensão do saque.
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Saque-aniversário
No ano de 2019, o ex-presidente Bolsonaro autorizou o trabalhador a resgatar parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A modalidade permite que o trabalhador, anualmente, no mês de seu aniversário, possa fazer uma retirada de parte do saldo do seu FGTS. O saque acontece sempre no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador e fica disponível até o último dia útil do segundo mês subsequente. Isso significa, que os nascidos em janeiro têm até 31 de março deste ano para movimentar o valor.
Antes de 2019, a retirada só era possível em casos específicos, como demissão sem justa causa, aposentadoria ou compra da casa própria.
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Fonte: Jornal Contábil
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