O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (11) que o governo federal vem preparando novas medidas para manutenção do emprego e da renda no país durante o surto da Covid-19 no país.
Segundo a declaração do ministro, “um pouco mais para frente” as novas medidas devem ser oficialmente anunciadas pelo presidente da república, Jair Bolsonaro. Para Guedes as medidas vão além da renovação do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) e deve contemplar um seguro-desemprego de R$ 500, com objetivo de evitar demissões.
De acordo com declaração de Guedes “remos o seguro-desemprego: a pessoa é mandada embora e o governo da R$ 1000. Porque não dar R$ 500 como seguro-emprego?!”.
“Em vez de esperar alguém ser demitido vamos evitar a demissão pagando R$ 500. Ou seja, em vez da cobertura de quatro meses ou cinco meses, vamos fazer uma de 11 ou 12 meses pela metade do custo”, completou o ministro.
Recordes na arrecadação
Paulo Guedes, informou que o resultado da arrecadação referente ao mês de fevereiro será divulgado semana que vem e será o recorde histórico para o mês.
Para o ministro, a aposta da equipe econômica é de que o aumento da arrecadação no início de 2021 ajude a amenizar os gastos do governo com o enfrentamento da pandemia.
“Ano passado, a arrecadação estava 25% acima do previsto em fevereiro, o que indicava crescimento potencial acima de 2%, 2,5%. Este ano temos uma taxa praticamente garantida de 3%, 3,5%”, pontuou o ministro, que ainda crê que o valor ainda poderá ser maior a depender da capacidade do Executivo e Legislativo, de que juntos, formulem soluções fiscais para 2021.
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Fonte: Jornal Contábil
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