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Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), possuem diversas regras complexas que confundem a cabeça de muitos brasileiros.

Além de tantas regras complexas, na maioria das vezes o cidadão só se depara com essa complexidade quando procura solicitar o benefício para si próprio ou para algum familiar ou amigo próximo.

No entanto, devido às complexidades com relação aos benefícios previdenciários, existem também assuntos que acabam se tornando inverdades e muitas pessoas acabam acreditando.

Nesse sentido, aproveitaremos a leitura de hoje para desmistificar algumas mentiras que são muitas vezes contadas e que na maioria das vezes as pessoas acreditam pela falta de informações. Confira!

4 mentiras sobre os benefícios do INSS

Um dos melhores caminhos para garantir o acesso correto aos benefícios previdenciários é desmistificar alguns mitos propagados que não passam de boatos e fogem completamente a regra dos benefícios do INSS.

Aposentadoria será de valor igual ao último salário contribuído.

Muita gente acredita que o valor da aposentadoria será o mesmo ao qual o trabalhador vinha recebendo, ou ainda que o valor do benefício será correspondente ao último salário contribuído.

No entanto, saiba que isto é um erro, pois, o valor da aposentadoria pode variar de acordo com cada situação, ou seja, a profissão, o tipo de aposentadoria, o período em que começou a contribuir, tudo isso afetará o valor do seu benefício.

Todavia, em via de regra, o trabalhador receberá uma média entre todas as suas contribuições realizadas ao INSS desde o mês de julho de 1994.

Quem se casa perde direito a pensão por morte.

Um mito muito comum é de que a pessoa que está recebendo a pensão por morte paga pelo INSS e que venha se casar novamente terá o benefício encerrado.

Essa questão não tem nada de real, ou seja, quem é pensionista do INSS pode se casar novamente ou quantas vezes quiser que nada impede o contínuo recebimento do benefício.

O que muda aqui é que não é permitido acumular duas pensões por morte, ou seja, caso uma pessoa receba a pensão por morte de um casamento anteriormente e o companheiro atual também faleça dando direito a mais uma pensão, a pessoa deverá escolher a que mais lhe trará benefícios.

Pensão por morte pode ser paga até o fim dos estudos.

Outro mito envolvendo a pensão por morte, neste caso mais para os filhos, é de que as pessoas acreditam que o benefício pode ser pago até o fim dos estudos do mesmo.

No entanto, essa questão está completamente equivocada e a pensão por morte para os filhos se encerra quando o mesmo completa 21 anos, mesmo que ele esteja estudando ou não, mesmo que seja curso superior.

A única exceção para a regra dos 21 anos é quando o filho possui algum tipo de invalidez ou deficiência, onde a pensão por morte pode se tornar permanente, ou até que o mesmo se recupere.

Todo preso recebe auxílio-reclusão

Muita gente acredita que a pessoa que vai presa passa a ter direito ao auxílio-reclusão. No entanto, isso não é verdade e boa parte dos presos ou dos familiares dos presos não chegam nem perto de colocar a mão no benefício.

Isso porque o benefício é destinado aos trabalhadores, ou seja, somente os trabalhadores que exerciam atividade de carteira assinada e contribuíam com o INSS antes da prisão podem receber o benefício.

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Fonte: Jornal Contábil
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